quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Observatório Chandra da NASA encontra o par de buracos negros mais próximo

Usando o Observatório Chandra de raios X da NASA, astrónomos descobriram o primeiro par de buracos negros supermassivos, numa galáxia espiral semelhante à Via Láctea, aproximadamente a cerca de 160 milhões de anos-luz da Terra.

Esta imagem da galáxia espiral NGC 3393 é um composto de raios-X Chandra(azul) e dados ópticos do Telescópio Espacial Hubble(ouro). A caixa de inserção mostra a região central da galáxia, tal como foi observada pelo Chandra. A uma distância de 160 milhões de anos-luz, NGC 3393 contém o mais próximo par conhecido de buracos negros supermassivos, evidenciados nos dois picos separados de emissão de raios X (aproximadamente às 11 horas e quatro horas)observados claramente na caixa de inserção - Crédito: X-ray: NASA/CXC/SAO/G. Fabbiano et al; Optical: NASA/STScI

Os buracos negros estão localizados perto do centro da galáxia espiral NGC 3393. Estão separados apenas por 490 anos luz, e provavelmente são o remanescente de uma fusão de duas galáxias de massa desigual, há um bilião de anos ou mais. Os dois buracos negros estão crescendo activamente e emitindo raios-X, à medida que o gás cai em direcção a eles e se torna mais quente.

Filmes com imagens do telescópio Hubble mostram os jactos supersónicos de jovens estrelas

Imagens captadas pelo Telescópio Espacial Hubble, durante duas décadas de observações, foram combinadas em vídeos por uma equipa de astrónomos revelando o espectacular nascimento de novas estrelas na Via Láctea, uma nova luz sobre a formação de estrelas como o Sol. Os vídeos podem ser vistos neste endereço.

As imagens do telescópio Huble mostram jactos brilhantes de gás, indicando o nascimento de estrelas. São conhecidos como objectos Herbig-Haro ou objectos HH. O objecto HH 47 está localizado na constelação de Vela, no hemisfério sul. HH 34 e HH 2 situam-se próximo da Nebulosa de Orion, no hemisfério norte - Crédito: NASA/ESA/P. Hartigan (Rice University)

A equipa é constituída por cientistas de vários países, liderada por Patrick Hartigan, da Universidade de Rice, em Houston, nos Estados Unidos. Os astrónomos recolheram numerosas imagens dos jactos de gás, que brilham intensamente e que viajam pelo espaço a velocidades supersónicas em direcções opostas.
Foram usadas as imagens de jactos expulsos por três jovens estrelas durante os últimos 14 anos. As imagens do Hubble permitiram aos astrónomos observar as alterações nos jactos de gás, ao longo de um tempo relativamente pequeno. Na maioria dos processos astronómicas, as mudanças acontecem numa escala de tempo maior do que o tempo de uma vida humana. Os filmes revelam detalhadamente o movimento rápido de saída do gás e como ele se desloca no espaço, assim como pormenores na estrutura dos jactos. São pistas sobre as fases finais do nascimento de uma estrela, que podem ser semelhantes ao que aconteceu ao nosso Sol, há cerca de 4,5 biliões de anos.

Sonda Juno da NASA capta imagem da nossa pequena Terra e o seu satélite

Terra e Lua vistas pela sonda Juno a caminho de Júpiter - Crédito: NASA/JPL-Caltech

Imagem da Terra (à esquerda) e a Lua (à direita) obtida pela câmara a bordo da sonda Juno, da NASA, em 26 de Agosto de 2011, quando a sonda estava a cerca de 9.660 mil quilómetros de distância, na sua viagem ao encontro de Júpiter.
Para Scott Bolton, principal investigador da missão Juno do Southwest Research Institute, em Santo António: "Essa visão do nosso planeta Terra mostra como ela é vista de fora, ilustrando uma perspectiva especial do nosso papel e lugar no universo. É uma visão humilde, mas bonita de nós mesmos."
A sonda Juno, movida a energia solar, partiu ba base de lançamento da Força Aérea do Cabo Canaveral. em 5 de Agosto, iniciando a sua jornada de cinco anos para Júpiter, percorrendo mais de 2.800 milhões de quilómetros.
A sonda vai orbitar os pólos do planeta 33 vezes e usar os seus oito instrumentos científicos para saber mais sobre suas origens, ambiente, estrutura e magnetosfera, procurando um potencial núcleo sólido do gigante gasoso do nosso Sistema Solar.
Mais informações no site da missão Juno http://missionjuno.swri.edu/
Fonte: NASA/Juno

Um pulsar com uma misteriosa cauda

Imagem do pulsar PSR J0357 e da sua longa cauda de raios X, obtida pelo Observatório Chandra da NASA. O pulsar encontra-se na extremidade superior direita da cauda. Supõe-se que as duas fontes luminosas, perto da extremidade inferior esquerda da cauda, são objectos celestes de fundo não relacionados e localizados fora da nossa galáxia - Crédito: X-ray: NASA/CXC/IUSS/A.De Luca et al; Optical: DSS

Através do Observatório Chandra de Raios X, da NASA, os astrónomos descobriram que o pulsar PSR J0357 tem uma misteriosa e longa cauda brilhante de raios X.

Google passeia nos carros eléctricos de Lisboa

Doodle sobre os carros eléctricos de Lisboa

Google comemora hoje, quarta-feira, o 110º aniversário da inauguração da primeira linha de carros eléctricos entre Cais do Sodré e Algés, em Lisboa. Em 31 de Agosto de 1901, teve início o Serviço de Carros Eléctricos da Carris, inicialmente com carros adquiridos nos Estados Unidos e, a partir de 1924, construídos nas oficinas da Empresa.
Os carros eléctricos vieram substituir os chamados "americanos", carruagens movidas por tracção animal deslocando-se sobre carris, que constituíam a rede de transportes públicos colectivo na época, desde 1872.

Jornalista de TV da China é atingida por uma onda de 20 metros


Uma repórter de TV, na cidade chinesa de Haining, na Província de Zhejiang, foi atingida por uma onda de 20 metros de altura, quando fazia uma reportagem sobre a tempestade tropical Nanmadol.
As autoridades alertaram os moradores das áreas costeiras para procurarem locais mais seguros. Prevê-se que a tempestade tropical atinja a China ao longo da terça-feira.
A tempestade Nanmadol era, inicialmente, um tufão que foi rebaixado de categoria. Ao passar pelas Filipinas, no fim-de-semana, o tufão causou 16 mortos e 21 feridos, tendo deixado milhares de pessoas desalojadas, segundo as autoridades locais.
Fonte: ÚltimoSegundo

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Artista sonâmbulo só consegue desenhar enquanto dorme


O artista britânico Lee Hadwin só consegue desenhar enquanto dorme, o que já faz desde os 4 anos de idade.
Hadwin é sonâmbulo e não se lembra de nada do que produz durante a noite. Conforme ele afirma, nunca teve um interesse muito grande por artes.
Fonte: ÚltimoSegundo

Light painting, foto pintada com luz


O fotógrafo Renan Cepeda nasceu no Rio de Janeiro dedica-se actualmente a fotografia de arte e é reconhecido pelos seus trabalhos artísticos com utilização de técnicas fotográficas pouco comuns, como a fotografia infravermelha e o light painting, onde as fotos são obtidas com efeitos luminosos.
Para quem mora no Rio, a partir desta terça-feira (30), o fotógrafo apresentará a sua mais recente exposição “Knight Paintings”, na galeria Tempo, em Copacabana, Zona Sul da cidade. É um conjunto de 22 fotos, produzido em Abril deste ano em castelos medievais de Castela e Leão, uma região de Espanha.
No entanto, essa colecção e mais light paintings podem ser vistas no blog do artista, no endereço http://www.renancepeda.com/
Fonte: Via ÚltimoSegundo

Abutre com fome gera movimento de solidariedade

Um abutre-fouveiro (Gyps fulvus), também conhecido pelo nome de grifo, aterrou ontem junto a um grupo de pessoas idosas que se preparavam para a tradicional novena a Nossa Senhora da Serra, na Serra da Nogueira, nos arredores de Bragança.

O grifo pode chegar a medir até 1 metro de comprimento e 2,7 metros de envergadura, pesando entre 6 a 12 kg - Crédito: Richard Bartz/wikipédia

Como o animal não reagia perante a curiosidade das pessoas que giravam à sua volta, o que não é próprio da espécie, foi contactado o Serviço de Protecção á Natureza (SEPNA) da GNR, que verificou que o grifo não parecia ferido nem doente, provavelmente estava cansado e com fome. Imediatamente se gerou um movimento de solidariedade entre todos e alimentaram o animal.
Passadas umas horas, já no final do dia, mais descansado e reconfortado, o grifo levantou voo e continuou a sua viagem para sul.
A história vem contada no blog dos Bombeiros Voluntários de Bragança, com fotografias do grifo e pessoas que ajudaram a ave, incluindo os próprios bombeiros presentes na área.

Castelo medieval quer manter grafites de brasileiros


Desde 2007 que o castelo de Kelburn, na Escócia, se tornou uma atracção turística, com as suas paredes externas cobertas pelos desenhos coloridos dos artistas brasileiros Nina Pandolfo, Nunca e a dupla Os Gémeos. Os grafites foram considerados, recentemente, 'um dos melhores exemplos de arte de rua do mundo'.
Sendo um castelo do século 13, a alteração foi aprovada pelas autoridades de preservação do patrimóno histórico como uma solução temporária para substituir uma camada de betão que precisava ser removida.
No entanto, o dono do castelo, o conde de Glasgow, quer manter os grafites e fez um pedido às autoridades competentes para conservar a pintura permanentemente. Segundo ele, os grafites são "únicos".
Fonte: Estadão

Pinguim-imperador Happy feet regressa à Antárctida


O pinguim-imperador que se perdeu da sua colónia e apareceu na Nova Zelândia, em Junho, iniciou ontem a viagem de regresso à Antárctida, depois de recuperado.
Happy Feet, como foi baptizado, foi submetido a uma cirurgia, para lhe remover cerca de 3 quilogramas de areia do estômago, que confundiu com a neve que os pinguins engolem para permanecer hidratados.
O pinguim, um macho com cerca de três anos e meio, fez milhares de amigos enquanto esteve no zoológico de Wellington. A sua recuperação foi acompanhada online, através de câmara de vídeo e, custeada em parte, por meio de doações. Muitas pessoas foram ao zoo despedir-se.
Agora Happy Feet volta para o seu habitat num barco de pesquisa, o “Tangaroa”, um navio do Instituto Nacional de Investigação da Água e Atmosfera que iniciou uma expedição de um mês ao oceano Austral para estudar os stocks de peixe na região. O navio de exploração neozelandês leva a bordo uma equipa de veterinários e vai libertar o pinguim-imperador, depois de quatro dias de viagem.
O pinguim foi equipado com um dispositivo de localização que vai permitir ao zoo seguir os seus movimentos. O público também pode seguir o seu progresso no endereço http://www.nzemperor.com/  e seguir a viagem por meio de vídeo.
Fonte: Público.pt  /  ÚltimoSegundo

Vulcão Etna em actividade na Itália


De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália, o vulcão Etna, um dos mais altos da Europa e mais activo do mundo, aumentou a sua actividade mais uma vez, expelindo lava e cinzas em grandes quantidades, desde segunda-feira (29).
Apesar do perigo, as pessoas permanecem na região atraídas pelo seu solo vulcânico fértil.
Fonte: ÚltimoSegundo

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

África do Sul estuda retirar os chifres dos rinocerontes para combater caça ilegal

A África do Sul está a ponderar a hipótese de cortar os chifres dos rinocerontes do país. Trata-se de uma medida para combater a caça furtiva, que já matou 279 destes mamíferos este ano.

Rinoceronte-branco na África do Sul - Fonte: wikipédia

Segundo a ministra do Meio Ambiente da África do Sul, Edna Molewa, o governo irá consultar veterinários e especialistas sobre possíveis efeitos, antes de tomar qualquer decisão. O governo também está a pensar estabelecer uma moratória sobre as licenças de caça de rinocerontes, no entanto, é uma medida que poderia afectar o turismo de caça desportiva no país Os números oficiais indicam que existem 2.200 rinocerontes negros e 18.800 brancos na África do Sul. O rinoceronte é uma espécie ameaçada pelo grande valor do seu chifre no mercado negro. É muito usado na medicina tradicional em grande parte da Ásia.
Fonte: ÚltimoSegundo

Rússia adia missão tripulada para a Estação Espacial Internacional

A Agência Espacial Russa adiou o lançamento do próximo voo tripulado para a Estação Espacial Internacional. Inicialmente previsto para 22 de Setembro, uma nova missão tripulada não deverá acontecer antes do final de Outubro ou início de Novembro, em consequência do acidente que destruiu a nave de carga Progress, a semana passada.

Imagem da Estação Espacial Internacional com a nave de carga europeia ATV Johannes Kepler e o vaivém espacial Endeavour, obtida pelo astronauta Paolo Nespoli a partir da nave Soyuz TMA-20, depois da sua partida, em 24 de maio de 2011 - Crédito: NASA/ESA

Neste voo tripulado estava previsto o transporte, até à ISS, dos astronautas russos Anton Chkaplerov e Anatoli Ivanichin, assim como o americano Dan Burbank, para substituir os astronautas da Expedição 28 - os russos Andrei Borisenko e Alexandre Samokutiaiev e o americano Ronald Gara, cujo regresso à Terra deveria acontecer a 8 de Setembro, mas que também foi adiado até 16 de Setembro.

domingo, 28 de agosto de 2011

Biodiversidade de Bragança

Abelha do género Bombus, eventualmente Bombus terrestris ou Bombus lucorum, pois são espécies muito parecidas.


Borboleta pertencente à família Hesperiidae. Será uma Pyrgus cirsii ?

Cruzamento com Neandertais fortaleceu o sistema imunitário do homem moderno

De acordo com um novo estudo da revista Science, a convivência com os Neandertais, que se extinguiram há 28 mil anos, na Península Ibérica, melhorou o sistema imunitário do 'Homo sapiens', depois de deixar a África.

Homo sapiens - Fonte: wikipédia

Estudos anteriores já tinham demonstrado que herdámos ADN desses nossos antepassados, até quatro por cento no nosso genoma. Do mesmo modo, os Denisovanos, que viveram entre há 30 a 50 mil anos na Sibéria e Sudeste asiático, também se reproduziram com a nossa espécie, os humanos modernos, dos quais recebemos cerca de seis por cento, nalgumas populações actuais asiáticas.
No estudo agora divulgado, a equipa de Peter Parham, da Universidade de Stanford, nos EUA, quis determinar a importância do contributo desses humanos menos evoluídos, e centrou a sua atenção nos genes que colaboram na defesa contra os vírus e outros agentes patogénicos - os genes do sistema HLA, porque estão submetidos à influência das doenças e mudam com facilidade. Os cientistas conseguiram identificar vários genes e regiões do ADN que foram doados pelos nossos antepassados ao sistema imunitário que ainda temos.
Os autores concluiram que o cruzamento com outras espécies melhorou os humanos modernos. Durante milhares de anos, Neandertais e Denisovanos adaptaram-se ao ambiente, na Eurásia, e criaram defesas imunológicas contra os seres patogénicos locais que, depois, transmitiram aos humanos actuais, que assim ficaram beneficiados. Num claro exemplo de selecção natural, segundo os investigadores, os humanos que resultaram do cruzamento de espécies e receberam os genes protectores sobreviveram.
Fonte: Público.pt

sábado, 27 de agosto de 2011

Grande Mancha Vermelha, a maior tempestade conhecida no Sistema Solar

A Grande Mancha Vermelha de Júpiter foi descoberta no século 17 e, na realidade, é uma tempestade enorme, girando como um ciclone, que ainda está presente na atmosfera do planeta gigante, 300 anos depois.

A Mancha Vermelha de Júpiter muda a sua forma, tamanho e cor, às vezes dramaticamente. As alterações podem ser vistas, em alta resolução, nas imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble e apresentadas pela equipa do projecto Hubble Heritage. O mosaico apresenta uma série de imagens da Grande Mancha Vermelha obtidas pelo Hubble entre 1992 e 1999 - Crédito: Hubble Heritage Team (STScI/AURA/NASA) and Amy Simon (Cornell U.)

Diferente de um furacão de baixa pressão no mar das Caraíbas, no entanto, a Grande Mancha Vermelha roda no sentido contrário dos ponteiros do relógio (sentido anti-horário) no hemisfério sul, mostrando que é um sistema de alta pressão. Nesta tempestade os ventos podem atingir velocidades de cerca de 270 mph.
A Mancha Vermelha é a maior tempestade conhecida no Sistema Solar. Com um comprimento cerca de 25.000 Km, tem quase o dobro do tamanho da Terra e um sexto do diâmetro do próprio Júpiter.
A longa duração da Grande Mancha Vermelha pode ser devida ao facto de que Júpiter é, sobretudo, um planeta gasoso. Possivelmente tem camadas líquidas, mas não tem uma superfície sólida para dissipar a energia da tempestade, assim como acontece quando um furacão alcança terra no nosso planeta.
Fonte: Photojournal da NASA

Formação do furacão Irene


Apesar dos cientistas ainda não terem comprendido totalmente como se forma um furacão, o vídeo, que surge hoje no Astronomy Picture of the Day (APOD), fornece algumas pistas sobre a formação do furacão Irene, uma grande tempestade que actualmente ameaça a costa leste dos Estados Unidos.
Irene começou com uma pequena diferença de pressão, visível na forma de nuvens incaracterísticas no canto inferior direito, e foi crescendo até formar um grande sistema de tempestade em espiral de baixa pressão, ao largo da costa da Carolina do Sul.
Um furacão é alimentado por evaporação da água do oceano e, assim, normalmente ganha força sobre águas mornas e perde força sobre a terra. Além do planeta Terra, outros planetas também têm furacões semelhantes a grandes tempestades, como acontece em Vénus, Saturno, Júpiter, Urano e Neptuno.
No entanto, grandes tempestades como furacões e ciclones na Terra ainda continuam, em parte, desconhecidas para os cientistas, como por exemplo o trajecto exacto seguido pela tempestade e cujo conhecimento é essencial na prevenção dos efeitos, por vezes catastróficos, destes grandes eventos naturais.

Descoberta supernova Tipo Ia perto da Terra, pouco tempo depois de explodir

Astrónomos descobriram uma supernova Tipo Ia, o mais brilhante e energético tipo de explosão estelar, numa galáxia próxima. A supernova está localizada a cerca de 21 milhões de anos-luz, mais perto da Terra do que qualquer outro da sua espécie. Os astrónomos acreditam que foi detectada pouco tempo depois da sua explosão, tornando-se o evento mais próximo em quase 40 anos.

A jovem supernova Ia, PTF 11kly, na galáxia Pinwheel ( Messier101), relativamente perto da Terra - Fonte: D. Andrew Howell & BJ Fulton (LCOGT) et al., Faulkes Telescope North, LCOGT (APOD)

A nova supernova, chamada PTF 11kly, ocorreu na Galáxia Pinwheel (M101), localizada na constelação de Ursa Maior. Foi encontrada, em 23 de Agosto de 2011, durante uma pesquisa realizada pelo telescópio robotizado do Palomar Transient Factory (PTF), localizado no Observatório do Monte Palomar, na Califórnia, um telescópio especializado em descobrir e observar eventos astronómicos para acompanhar.

A Lua vista do espaço

A Lua vista da ISS - Crédito: NASA

A Lua vista pelo astronauta da Expedição 28, Ron Garan, a bordo da Estação Espacial Internacional, em 31 de Julho de 2011. O astronauta teve oportunidade de vê-la 16 vezes. "Tivémos o Sol e a Lua a pôr-se ao mesmo tempo", disse Daran.
Como a estação orbita a Terra a cada 90 minutos, a tripulação da estação pode observar as maravilhas do espaço cerca de 16 vezes por dia.
Fonte: NASA

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Furacão Irene dirige-se para a costa leste dos Estados Unidos

O furacão Irene aproxima-se da costa Leste dos Estados Unidos que deverá atingir durante o fim-de-semana. Em sete estados - Carolina do Norte, Maryland, Virgínia, Delaware, New Jersey, Nova Iorque e Connecticut – foi declarado o estado de emergência.

Imagem do furacão Irene obtida pelo satélite GOES-13, em 26 de Agosto de 2011 .A extensão da cobertura de nuvens de Irene cobre um terço da costa leste dos EUA - Crédito: NASA/NOAA GOES Project

Em Nova Iorque, o mayor Michael Bloomberg ordenou a evacuação obrigatória das regiões mais vulneráveis, o que deverá afectar pelo menos 250 mil pessoas. O sistema de transportes ferroviários, incluindo o metropolitano, vai fechar a partir do meio-dia de sábado.
Noutras regiões, como Delaware, Maryland, New Jersey e Carolina do Norte estão já a decorrer evacuações forçadas. O presidente Obama alertou as pessoas para estarem preparadas para o pior e seguirem as ordens de evacuação.
Irene é um furacão enorme, com um diâmetro de cerca de 820 quilómetros, o que representa cerca de um terço da costa Leste norte-americana.
O furacão Irene foi filmado pelos astronautas abordo da Estação Espacial Internacional, quando passou pelas Bahamas ontem, 25 de Agosto. As imagens do vídeo mostram bem a sua dimensão.


Mais informações em Público.pt / NASA

Ninho de crocodilos raros encontrado flutuando num lago de Laos


Vinte ovos de crocodilos siameses, dos mais raros do mundo, foram encontrados flutuando sobre junco, num lago no sul de Laos.
A ninhada foi levada para um zoológico onde os ovos eclodiram com protecção.
A caça e a diminuição do habitat fizéram dos crocodilos siameses uma espécie muito ameaçada. A sua natureza passiva torna-os presas fáceis dos caçadores. Os especialistas acreditam que existam apenas 300 exemplares da espécie no mundo.
Os crocodilos serão libertados quando forem capazes de se alimentar e defender sozinhos, talvez dentro de 18 meses.
Fonte: ÚltimoSegundo

Forte degelo no Árctico abre duas rotas navegáveis

Segundo informações divulgadas pela Agência Espacial Europeia (ESA), medições por satélite mostram que a cobertura de gelo no Árctico, este ano, está abaixo da média.

A animação mostra a fusão das geleiras do Árctico, desde de 1 Junho até 24 Agosto 2011. Todos os anos, há formação seguida de fusão de grandes quantidades de gelo flutuante no Oceano Árctico, mas a taxa de perda global acelerou - Crédito: Animação baseada em dados do US National Ice Center

Com a fusão do gelo nos meses de verão ficaram abertas, outra vez, duas grandes rotas de navegação no Oceano Árctico. Em 2008, os satélites observaram que a Passagem do Noroeste e da Rota do Mar do Norte foram abertas simultaneamente, pela primeira vez, desde que as medições por satélite começaram na década de 1970.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Descoberto pequeno planeta de diamante na Via Láctea

Astrónomos descobriram um planeta mais denso do que qualquer outro, possivelmente o remanescente de uma estrela massiva. Este mundo exótico é, em grande parte, semelhante a diamante.
A descoberta foi feita por uma equipa internacional de pesquisadores, liderada pelo Professor Matthew Bailes da Universidade de Tecnologia de Swinburne, em Melbourne, Austrália, e está publicada na revista Science.

Ilustração de um pulsar, uma estrela de neutrões girando a grande velocidade, com cerca de 20 Km de diâmetro e que emite um feixe intenso de ondas de rádio. Enquanto a estrela gira o feixe de rádio varre a Terra repetidamente e os radiotelescópios detectam um padrão regular de impulsos de rádio - Crédito: NASA

O planeta orbita um pulsar, conhecido por PSR J1719-1438, em apenas duas horas e dez minutos, a uma distância de 600.000 Km - um pouco menos do que o raio de nosso Sol. O planeta deve ser pequeno, menor que 60.000 Km de diâmetro, pois está tão perto do pulsar que, se fosse maior seria destruído pela gravidade do pulsar. Mas, apesar de seu pequeno tamanho, o planeta tem um pouco mais massa do que Júpiter.
O sistema binário formado pelo planeta e o pulsar está situado no plano da via Láctea a 4.000 anos-luz, na constelação Serpens (Serpente).

Sonda japonesa confirma a origem dos meteoritos mais comuns na Terra

Em 13 de Junho de 2010, a sonda japonesa Hayabusa regressou à Terra para entregar amostras de poeira da superfície do asteróide 25143 Itokawa, que a nave tinha visitado em 2005.

Ilustração da sonda japonesa Hayabusa sobre o asteróide 25143 Itokawa, em 2005, onde recolheu amostras de poeira que entregou na Terra, em 2010 - Fonte: wikipédia

As partículas, com tamanhos até 180 micrómetros, foram as primeiras recolhidas num asteróide e entregues na Terra para serem analisadas. O objectivo era confirmar a hipótese de que os meteoritos mais comuns que chegam à Terra são provenientes de um tipo específico de asteróide, os chamados tipo S.
Em seis estudos publicados nesta quinta-feira (25) no períodico científico Science, um grupo de pesquisadores japoneses confirma a relação entre os asteróides e os meteoritos condritos encontrados na Terra e faz uma análise minuciosa do material recolhido, que fornece pistas sobre a evolução do Sistema Solar.
O asteróide 2543 Itokawa foi escolhido para este estudo por estar relativamente perto da Terra e, além disso, é um asteróide tipo S, o tipo mais abundante no cinturão de asteróides entre as órbitas de Marte e Júpiter.
Os cientistas japoneses tencionam continuar a pesquisa com asteróides. A nave espacial Hayabusa 2 será lançada em 2014, para recolher amostras de asteróide tipo C, que é rico em água e materiais orgânicos. O objectivo é encontrar informações sobre a origem da água e da vida na Terra.
Mais informações em ÙltimoSegundo

A "bisavó" jurássica dos mamíferos com placenta

Cientistas descobriram um fóssil bem preservado de mamífero, no nordeste da China, que pode dar informações sobre os primeiros antepassados dos mamíferos com placenta.
O fóssil pertence ao animal com placenta mais antigo encontrado até agora, um roedor semelhante a um pequeno musaranho de focinho comprido, e viveu há cerca de 160 milhões de anos, no período Jurássico, compartilhando o terreno com os dinossáurios. (imagens e ilustrações do fóssil encontrado)

Fóssil de eutheria da espécie Eomaia scansoria, descrita em 2002 e datada de há 125 milhões de anos. A espécie Juramaia sinensis, de há 160 milhões de anos e agora descoberta, dá evidências fósseis mais antigas que suportam os resultados de DNA, tornando-se o placentário mais antigo conhecido - Fonte: wikipédia

De acordo com o artigo publicado na revista Nature, este fóssil representa um novo marco na evolução dos mamíferos, 35 milhões de anos antes do que se pensava, preenchendo uma importante lacuna no registo fóssil e ajudando a calibrar os modernos métodos baseados no DNA para datação da evolução.
A espécie, baptizada como 'Juramaia sinensis', 'a mãe jurássica da China', sendo o mamífero com placenta (para nutrição do embrião dentro do corpo) mais antigo, fornece evidência fóssil sobre a data em que este grupo de mamíferos divergiu de outros, cujos descendentes incluem os marsupiais (que carregam os filhotes numa bolsa exterior) como os cangurus e os monotremados (reproduzem-se por ovos) como o ornitorrinco, formando diferentes ramos evolutivos.

Hubble observa um trio de galáxias

Imagem de Arp 274 obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, em Abril de 2011. As cores da imagem reflectem a cor intrínseca das diferentes populações estelares que compõem as galáxias. Estrelas amarelas mais velhas podem ser vistas no bojo central de cada galáxia. Um aglomerado central brilhante de estrelas identifica cada núcleo. Estrelas mais jovens azuis surgem nos braços espirais, juntamente com nebulosas rosadas que são iluminadas pela formação de novas estrelas. Em primeiro plano, dentro da nossa própria Via Láctea, aparecem duas estrelas no extremo direito - Crédito: NASA, ESA, e M. Livio e Hubble Heritage Team (STScI / AURA)

Na imagem, Arp 274, também conhecida como NGC 5679, um sistema de três galáxias aparentemente parcialmente sobrepostas. Duas são visivelmente galáxias em espiral e a terceira, à direita, é mais compacta.O maior dos três objectos, no centro, aparece como uma galáxia em espiral, que pode ser barrada. O conjunto está localizado a cerca de 400 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Virgem.
As duas galáxias nas posições extremas (direita e esquerda) mostram formação de novas estrelas a uma taxa elevada, evidente nos nós azuis brilhantes distribuidos ao longo dos braços da galáxia à direita e na pequena galáxia da esquerda.
Fonte: NASA

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um par de Olhos cósmicos

"Os Olhos" é um par de galáxias situadas a cerca de 50 milhões de anos-luz e separadas entre si por cerca de 100 000 anos-luz, na constelação da Virgem. O nome resulta da aparente semelhança entre os seus núcleos - duas ovais brancas parecendo um par de olhos brilhando na escuridão, quando observados através de um telescópio de tamanho moderado.

Imagem obtida com o Very Large Telescope, mostrando um bonito e invulgar par de galáxias, NGC 4438 e NGC 4435, apelidado de "Os Olhos". É a primeira imagem a ser produzida no âmbito do programa Jóias Cósmicas do ESO, uma nova iniciativa que pretende obter imagens astronómicas para fins de educação e divulgação científica - Crédito: ESO/Gems project

Embora os centros destas duas galáxias sejam semelhantes, as regiões exteriores são bastante diferentes. A galáxia em baixo à direita na imagem, conhecida por NGC 4435, é compacta e parece ser praticamente desprovida de gás e poeira. Contrariamente, na galáxia grande em cima à esquerda NGC 4438 observa-se uma zona de poeira logo por baixo do núcleo, estrelas jovens à esquerda do centro e gás que se estende pelo menos até aos limites da imagem.

Sondas gémeas GRAIL partem para a Lua brevemente

Na ilustração, as sondas gémeas GRAIL investigam a Lua - Crédito: NASA/JPL-Caltech

Um dos objectivos científicos das naves espaciais gémeas GRAIL, da NASA, é mapear o campo de gravidade lunar. Sinais de rádio entre as duas naves vão fornecer aos cientistas as medidas exactas necessárias, assim como o fluxo de informação não interrompida quando as naves estiverem no lado oposto da Lua.
A missão também vai determinar a estrutura do interior lunar, da crosta ao núcleo, assim como contribuir para uma melhor compreensão de como se formaram a Terra e outros planetas rochosos do Sistema Solar.
O lançamento das sondas GRAIL para a Lua está programado para 8 de Setembro de 2011, a bordo de um foguetão United Launch Alliance Delta II, a partir da Base da Força Aérea do Cabo Canaveral.
Fonte: NASA

Buraco negro devora uma estrela e manda sinal para a Terra


Em 28 de março de 2011, o Telescópio Swift da NASA detectou intensas erupções de raios X e os astrónomos descobriram que eram causadas por uma estrela sendo devorada por um buraco negro gigante, na constelação de Draco.

Vídeo: Tempestade Via Láctea

Bonito vídeo de Randy Halverson sobre tempestades tendo como fundo a Via Láctea. Também podemos apreciar algumas chuvas de meteoros. A música "Tempest" é de Simon Wilkinson.

Tempestade e Via Láctea
Crédito: Randy Halverson / Vimeo (clicar imagem para ver)

Cargueiro espacial russo Progress caiu na Sibéria

O vídeo mostra o lançamento da acidentada nave Progress M-12M


O cargueiro espacial russo Progress M-12M, lançado a partir do cosmódromo de Baikonur (Kazajistán), caiu na Sibéria.
A nave não foi colocada na órbita correcta devido a uma falha nos motores do foguetão lançador Soyuz-U, de acordo com a agência oficial RIA-Nóvosti. A nave, que transportava abastecimentos vitais para a Estação Espacial Internacional, precipitou-se contra a Terra, no distrito de Choiski em Altái, longe de áreas povoadas. As primeiras informações dizem que não causou feridos. Perderam-se 2,6 toneladas de reservas de água, oxigénio, alimentos e equipamentos.
É a primeira vez que se produz uma falha no lançamento de um cargueiro russo. A situação é delicada, pois a ISS só pode contar com as naves Soyuz para transporte de astronautas e a carga necessária à sua permanência no laboratório orbital, depois da retirada dos vaivéns espaciais americanos.
A semana passada a Rússia também perdeu o satélite de telecomunicações Express-AM4 e, há meses, perderam-se mais outros três satélites que foram lançados para completar o seu sistema de posicionamento global GLONASS.
Fonte: El Mundo.es

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O acidente questiona o programa espacial da Rússia  (espanhol)

Há 8,7 milhões de espécies na Terra, mas a grande maioria está por descobrir

Famíla de tamarin-leão-dourado (mico-leão-dourado), Leontopithecus rosalia, nativo do Brasil, uma das 1,32 milhões de espécies do nosso planeta já catalogadas, mas que está ameaçada pelo desflorestamento, caça ilegal e introdução de espécies exóticas, como por exemplo, o mico-leão-de-cara-dourada - Fonte: wikipédia

Estima-se que existam no planeta Terra 8,7 milhões de espécies, sendo que 6,5 milhões vivem na terra e 2,2 milhões têm o seu habitat nos oceanos.
Os números foram anunciados, em 23 de Agosto de 2011, pelos cientistas do Censos da Vida Marinha e foram calculados com base em técnicas inovadoras que corrigem estimativas anteriores, situadas entre 3 milhões e 100 milhões.
Além disso, o estudo publicado na revista online Public Library of Science Biology (PLoS Biology), conclui que a grande maioria das espécies (86% em terra e 91% nos mares) ainda está por descobrir, descrever e catalogar.
Mais informações em: Censos da Vida Marinha (em inglês) / Público.pt (em português)

Monumento de Stonehenge e os seus mistérios


Em 2008, os arqueólogos exumaram os corpos de 50 pessoas que estavam enterradas, há 5 mil anos, nos misteriosos círculos de pedra do monumento de Stonehenge.
O líder druida King Arthur Pendragon queria que os restos mortais fossem devolvidos ao local, mas perdeu o processo na Justiça britânica contra os arqueólogos da Universidade de Sheffield. Os achados vão poder ser estudados até 2015.
Fonte: ÚltimoSegundo

Telescópio WISE da NASA descobre a classe de estrelas mais frias

A ilustração representa uma anã Y, pertencente à classe de anãs castanhas mais frias que se conhece, com temperaturas que podem ser inferiores às do corpo humano - Crédito: NASA/JPL-Caltech

Com base em dados do Telescópio WISE da NASA, cientistas descobriram seis anãs Y, a classe mais fria de corpos semelhantes a estrelas, com temperaturas próximas das do corpo humano, relativamente próximos do nosso Sol, a uma distância de cerca de 40 anos-luz. Só foi possível detectá-las através da visão infravermelha de alta sensibilidade do WISE.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Homo erectus provavelmente foi o primeiro a dominar a arte de cozinhar

Segundo um estudo americano, o primeiro dos nossos antepassados a cozinhar alimentos foi, provavelmente, o Homo erectus, que evoluiu há cerca de 1,9 milhão de anos.

Família Homo erectus (ilustração) - Fonte: wikipédia

Segundo os cientistas da Universidade de Harvard, cozinhar não foi simplesmente uma forma de preparar alimentos mais saborosos, mas foi uma adaptação evolucionária importante nos humanos. Cozinhar não só aumentou as calorias disponíveis para os antepassados e lhes deu mais tempo para outras actividades, mas também provocou mudanças físicas, como um cérebro maior e um menor intestino, para além de mudanças sociais em torno da casa e da lareira.

Furacão Irene provoca destruição nas Caraíbas e ameaça os Estados Unidos

Imagem do furação Irene fotografado pelo astronauta Ron Garan, a bordo da Estação Espacial Internacional, em 22 de Agosto de 2011, quando passava sobre as Caraíbas - Crédito: NASA/Ron Garan

O furacão Irene já deixou um rastro de destruição em Porto Rico e República Dominicana, seguindo em direcção ao Haiti, onde as agências humanitárias já se prepararam para possíveis enchentes, e armazenando comida, medicamentos e outros materiais para ajudar a população do país, onde centenas de milhares ainda vivem em barracas desde o terremoto de 2010.
Segundo os metereologistas, o Irene deve ganhar força nos próximos dias e atingir o sudeste dos EUA no fim de semana.
Fonte: ÚltimoSegundo

O oxigénio pode ter alimentado a vida nos oceanos primitivos, mais cedo do que se pensa

Pesquisadores descobriram que o oxigénio pode ter existido nos oceanos primitivos centenas de milhões de anos antes de aparecer na atmosfera terrestre. A descoberta pode ajudar no conhecimento das primeiras formas de vida que utilizaram o oxigénio.

A vida à base de oxigénio pode ter surgido nos oceanos, antes de se formar o oxigénio atmosférico - Crédito: NASA /Reto Stöckli

Actualmente, cerca de um quinto do ar que respiramos, e do qual depende a vida, é oxigénio. No entanto, ele não existia ou era raro na atmosfera primitiva. Só a partir do Grande Evento de Oxigenação (GOE), o oxigénio molecular,O2, constituído por dois átomos de oxigénio, se acumulou na atmosfera terrestre, há cerca de 2,3 biliões de anos, contribuindo para a respiração e evolução da vida na Terra, tal como a conhecemos.

Britânica de 15 anos é a mais jovem a usar mão biónica na Europa


A estudante britânica Chloe Holmes, de 15 anos, perdeu os dedos da mão esquerda ainda bebé, devido a uma septicemia. Durante anos usou uma prótese de borracha, mas tinha dificuldade em agarrar os objetos. Agora é a pessoa mais jovem a ter uma mão e dedos biónicos, que ela está a aprender a usar correctamente.
Fonte: ÚltimoSegundo

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Branca de Neve, o distante planeta anão gelado e vermelho

Astrónomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia descobriram que o planeta anão 2007 OR10, apelidado de Branca de Neve, é um mundo gelado, com cerca de metade da superfície coberta de gelo de água e, além disso, a sua cor vermelha pode ser devida à presença de uma fina camada de metano, que constitui os restos de uma atmosfera que está lentamente a perder-se no espaço.

Ilustração do planeta anão 2007 OR10, também conhecido por Branca de Neve (Snow White). Os astrónomos acham que a sua cor vermelha se deve à presença de metano irradiado - Crédito: NASA

Segundo Mike Brown, professor de astronomia planetária e principal autor de um artigo a ser publicado no jornal Astrophysical Journal Letters, 2007 OR10 já foi um planeta activo com vulcões de água e uma atmosfera.

Micróbios fósseis de 3,4 biliões de anos descobertos na Austrália

Uma equipa de cientistas da Universidade da Austrália Ocidental e da Universidade de Oxford encontrou fósseis possivelmente os mais antigos da Terra. Pertencem a seres microscópicos e mostram evidências de células e bactérias que viviam num ambiente sem oxigénio, há mais de 3,4 biliões de anos, segundo um estudo publicado na revista científica Nature Geoscience

Composição de imagens obtidas pelo satélite Landsat-7 em 19 de Maio de 2000 (no norte), e 23 de Junho de 2001 (no sul). Mostra a região de Pilbara, da Austrália Ocidental, terreno acidentado, com temperaturas altas e pouca chuva. A formação rochosa de Strelley Pool aparece perto da parte inferior da imagem, no lado leste do rio Shaw. As rochas de Strelley Pool preservam um ambiente que existia há 3,43 biliões de anos, incluindo vários tipos de fósseis primitivos. A área já esteve submersa sob o mar e era relativamente plana, talvez o fundo de um oceano raso. Estas rochas antigas interessam no estudo do início de vida na Terra e na procura de pistas para a vida noutros planetas - Crédito: NASA/Jesse Allen

Os microfósseis foram encontrados em Strelley Pool, na Austrália Ocidental. Encontram-se entre os grãos de areia de quartzo da mais antiga praia ou costa conhecida na Terra, em algumas das rochas sedimentares também mais antigas do planeta, formadas entre dois eventos vulcânicos, o que permite datá-las com precisão.

domingo, 21 de agosto de 2011

Sonda STEREO A observa o trajecto de uma CME até à Terra


O vídeo mostra imagens captadas pelos diferentes instrumentos a bordo da nave espacial STEREO A, em Dezembro de 2008, onde é possível observar uma ejecção de massa coronal (CME), na sua viagem a partir do Sol até à Terra. À esquerda, mais perto da Terra, está um mostrador que indica as variações de densidade do vento solar no ponto de Lagrange L1, onde a nave espacial registou o evento.
Fonte: NASA

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Rastreamento de tempestades espaciais desde o Sol até à Terra
Detecção da manchas solares antes de surgirem à superfície pode melhorar os avisos de tempestades solares

Detecção da manchas solares antes de surgirem à superfície pode melhorar os avisos de tempestades solares

Os cientistas descobriram uma maneira de detectar regiões activas do Sol, abaixo da superfície solar, antes de emergirem na superfície da nossa estrela, sob a forma de manchas solares.

Imagem de uma mancha solar, uma área escura na superfície do Sol, um pouco mais fria e menos luminosa do que a zona à volta. A mancha é criada pelo campo magnético solar e pode ser maior do que a Terra. Normalmente, dura apenas alguns dias. A imagem de alta resolução também mostra claramente que o Sol apresenta um mar borbulhante de células de gás quente, conhecidas por grânulos. Um grânulo solar tem cerca de 1000 quilómetros de diâmetro e dura cerca de 10 minutos. Muitos grânulos acabam explodindo - Fonte: wikipédia

Utilizando observações passadas e recentes do Observatório Solar Dinâmico (SDO) e do Observatório Solar e Heliosférico (SOHO, uma missão conjunta da NASA e da Agência Espacial Europeia, o professor Stathis Ilonidis e a sua equipa, da Universidade de Standford (California), conseguiram detectar sinais da formação de manchas solares emergentes antes de atingirem a superfície do Sol. A nova técnica para detectar estas regiões dinâmicas profundas mede as ondas acústicas abaixo da superfície do Sol e pode ajudar os cientistas a melhorar a previsão do tempo espacial e de tempestades solares potencialmente perigosas.

sábado, 20 de agosto de 2011

O robô Opportunity na cratera Endeavour

Imagem obtida pela câmara panorâmica do robô Opportunity, em 13 de Agosto de 2011. Ao fundo, no horizonte distante, está uma porção da borda nordeste da cratera Endeavour. Em primeiro plano surge uma pedra informalmente chamado "Ridout", na borda nordeste da pequena cratera, "Odyssey". A rocha tem aproximadamente o mesmo tamanho que o robô, que tem cerca de 1,5 metros de comprimento - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell/ASU

O robô Opportunity da NASA captou novas imagens do solo marciano perto de uma pequena cratera, "Odyssey", com cerca de 20 metros de diâmetro, localizada na borda da cratera maior Endeavour . O robô encontra-se neste local desde 9 de Agosto, depois de quase três anos de viagem, e vai analisar o material ejectado da cratera mais pequena.

O robô Opportunity vai analisar a rocha de topo achatado, logo abaixo do centro da imagem. Foi escolhida para investigação pela equipa do robô, em Agosto de 2011. A rocha, informalmente chamada "Tisdale 2", apresenta uma textura diferente das rochas que o Opportunity tem visto durante a sua missão em Marte. A imagem foi obtida em 16 de Agosto de 2011, sete dias depois de chegar à borda ocidental da cratera Endeavour - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell/ASU

Imagem do solo marciano na borda ocidental da cratera Endeavour, obtida pelo robô Opportunity, em 14 de Agosto de 2011. O solo neste local tem uma textura diferente de qualquer um que o Opportunity tenha visto antes. Entre outras diferenças, aqui não existe nenhum dos aglomerados ricos em ferro, conhecidos como "blueberries", e que são abundantes na superfície, em muitos locais que o Opportunity visitou. Nesta imagem, os maiores constituintes do solo têm algumas polegadas ou centímetros de diâmetro - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell/ASU

Fonte: NASA

Biodiversidade de Bragança

Suponho que é uma borboleta da espécie Maniola jurtina.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A União Soviética deixou de existir há 20 anos

Há 20 anos, a União Soviética deixou de existir, dando lugar a 15 novas repúblicas que iniciaram profundas reformas políticas e seguiram economias de mercado.
Neste vídeo, o jornalista do Serviço Russo da BBC, Oleg Antonenko, fala sobre os conflitos e desafios nos ex-países soviéticos e a projecção internacional da Rússia nos últimos 20 anos


Fonte: ÚltimoSegundo

Tempestade de areia atinge a cidade de Phoenix, nos Estados Unidos


A cidade americana de Phoenix, no Estado do Arizona, foi atingida por uma grande tempestade de areia vinda do deserto. É a terceira tempestade do género a atingir o sudoeste dos Estados Unidos, este ano.
As nuvens de pó cobriram tudo por onde passaram e paralisaram tráfego aéreo e o trânsito nas ruas da cidade.
Fonte: ÚltimoSegundo

Primeira sequência do genoma de um canguru

O primeiro genoma de um canguru australiano, da espécie Macropus eugenii, conhecido por wallaby Tammar, foi sequenciado por um consórcio de cientistas da Austrália, Estados Unidos, Japão, Inglaterra e Alemanha.

O wallaby Tammar é o segundo marsupial australiano (depois do diabo-da-Tasmânia) a ter o seu genoma seqüenciado. O canguru é um ícone da Austrália - Crédito: Geoffrey Shaw

O resultado deste trabalho internacional, publicado na revista Genome Biology, deverá contribuir para esclarecer muitas das características biológicas invulgares desta pequena espécie de canguru, como o facto do seu período de gestação de 12 meses incluir 11 em que simplesmente hiberna no útero da mãe. Nasce com apenas meio grama, e passa 9 meses protegido na bolsa da mãe.
O canguru wallaby Tammar tem um excelente sentido do olfacto que se descobriu estar ligado a 1500 genes detectores do cheiro. Alem disso, também possui genes responsáveis pela produção de antibióticos no leite materno para protecção dos cangurus recém-nascidos de infecções bacterianas.
Segundo Marilyn Renfree, um dos elementos do grupo de pesquisa, o genoma "pode ​​ser útil na produção de futuros tratamentos para as doenças humanas."
Os antepassados dos cangurus separaram-se dos outros mamíferos, pelo menos, há 130 milhões de anos, pensa-se que a seqüência de DNA é, em determinado sentido, um fóssil vivo das espécies de mamíferos primitivos a partir dos quais os seres humanos evoluíram. Deste modo, o primeiro genoma do canguru é um marco importante no estudo da evolução dos mamíferos.
Fonte: EurekAlert / Público.pt

Rastreamento de tempestades espaciais desde o Sol até à Terra

Pela primeira vez os cientistas conseguiram acompanhar uma grande tempestade solar, desde que se formou no Sol e durante todo o percurso até atingir a Terra. A divulgação foi feita pela NASA em conferência de imprensa, quinta-feira (18).

Dados de arquivo do STEREO-A/SECCHI reprocessados mostram detalhes da primeira ejecção de massa coronal (CME) dirigida à Terra da missão STEREO, com início em 12 de Dezembro de 2008 até ao impacto com a Terra, em 15 de Dezembro de 2008. O novo processamento permite seguir os detalhes da CME com câmaras heliosféricas, desde o Sol à Terra, a 93 milhões de milhas de distância - Crédito: SwRI / NASA

Utilizando dados de arquivo das sondas STEREO da NASA, os pesquisadores desenvolveram as primeiras imagens detalhadas das estruturas do vento solar, enquanto o plasma e outras partículas de uma ejecção de massa coronal (CME) viajaram 93 milhões de milhas e chocaram com o nosso planeta. Esta ejecção de massa coronal ou CME, um tipo de erupção solar que lança enormes quantidades de partículas carregadas no espaço, eclodiu a partir do Sol em Dezembro de 2008, mas só agora os cientistas desenvolveram a técnica de detectar o material na sua viagem entre a nossa estrela e a Terra.

Populações de lontras recuperam na Grã-Bretanha


As lontras estão novamente presentes na Grã-Bretanha, depois de quase extintas na década de 1970. A proibição do uso de pesticidas fez recuperar o seu habitat (rios e canais), beneficiando a espécie e cujas populações protegidas voltaram a prosperar.
Fonte: ÚltimoSegundo

Filhotes de diabo-da-Tasmânia são apresentados no Zoológico da Austrália


Cinco filhotes de diabo-da-Tasmânia fizeram a sua primeira aparição pública no Zoológico da Austrália, em Queensland.
O nascimento das crias é um acontecimento importante, pois a espécie no estado selvagem encontra-se ameaçada de extinção, podendo desaparecer do seu habitat natural nos próximos 10 a 15 anos, e só sobreviverão em cativeiro.
A espécie está a ser dizimada por uma doença fatal que provoca tumores faciais no animal e é muito contagiosa.
Fonte: ÚltimoSegundo

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Primeiro mapa completo do fluxo de gelo na Antártida

Uma equipa de pesquisadores financiada pela NASA criou o primeiro mapa digital de alta resolução do movimento do gelo por todo o continente da Antárctida e que será fundamental para acompanhar o impacto das alterações climáticas no continente.

Primeiro mapa completo da velocidade e direcção do fluxo de gelo na Antártida, construído com os dados de radar dos satélites ALOS PALSAR da Agência de Exploração Espacial do Japão, Envisat ASAR e ERS-1 / 2 da Agência Espacial Européia e RADARSAT-2 da Agência Espacial Canadiana. Os dados dos satélites codificados por cores estão sobrepostas num mosaico da Antártida, criado com o instrumento MODIS do satélite Terra da NASA - Crédito: NASA / JPL-Caltech / UCI

O mapa, publicado nesta quinta-feira (18) na revista Science Express, usou observações de radar que foram recolhidas, entre 2007 e 2009, sobre a Antártida por um consórcio internacional de satélites. O trabalho foi realizado em conjunto com o Ano Polar Internacional (IPY) (2007-2008).
O mapa, que foi criado por cientistas da Universidade da Califórnia Irvine e da Jet Propulsion Laboratory da NASA, revela não só o fluxo das geleiras grandes, mas também os seus afluentes - rios de gelo na realidade - que chegam a milhares de quilómetros para o interior. O mapa revela a extensão das correntes de gelo e a velocidade de descarga do centro da Antártida para o oceano.
A animação mostra o movimento do gelo na Antártida.


Com estas informações os cientistas têm uma melhor compreensão sobre o fluxo de gelo na Antártida, e maior possibilidade de reduzir a incerteza nas previsões do impacto do aquecimento global sobre o nível global do mar.
Fonte: NASA ESA

Explosão de cores no Mar de Barents


Uma explosão massiva de fitoplâncton, com milhões de organismos microscópicos, fez explodir estes tons brilhantes de azul e verde no Mar de Barents, comum na área durante o mês de Agosto. A imagem foi obtida pelo Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer ( MODIS ), do satélite Aqua, em 14 de Agosto de 2011. A cor azul leitosa indica que existe, provavelmente, cocolitóforos, que é plâncton microscópico com uma carapaça de carbonato de cálcio branco. Quando vistos através da água do oceano, os cocolitóforos tendem a ser azul brilhante. Outras cores podem resultar de sedimentos ou outras espécies de fitoplâncton, particularmente diatomáceas.
A área na imagem está localizada imediatamente a norte da península escandinava. Todos os anos ocorrem explosões de plâncton com centenas ou mesmo milhares de quilómetros no Atlântico Norte e Oceano Ártico, fazendo com que muitas espécies prosperem nestas águas frias, que tendem a ser mais ricas em nutrientes e vida vegetal que as águas tropicais.
Fonte: Earth Observatory

Doença dos seres humanos mata corais nas Caraíbas

Uma equipa de pesquisadores identificou um micróbio patogénico, presente nos esgotos humanos, como o responsável pela doença white pox que está a devastar as populações de corais elkhorn (Acropora palmata) nas Caraíbas.
Os cientistas verificaram que a bactéria Serratia marcescens nos corais é a mesma dos esgotos de Florida Keys.

Coral elkhorn com a doença white pox, no recife Molasses, em Florida Keys, em Março de 2008. Quando a bactéria Serratia marcescens infecta o coral, como neste caso, destrói o tecido superior do coral, revelando o esqueleto calcário branco por baixo - Fonte: wikipédia

Dado que eram os corais mais comuns nas Caraíbas, os corais elkhorn entraram para a lista de espécies ameaçadas sob protecção dos Estados Unidos, em 2006, sobretudo devido à doença de white pox. No entanto, o aumento da temperatura do mar e a acidificação dos oceanos também têm contribuído para o desaparecimento deste coral.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Bolha espacial gigante brilha a partir de galáxias escondidas no seu interior

Utilizando o Very Large Telescope do ESO, uma equipa de astrónomos descobriu que uma enorme nuvem de gás brilhante no Universo primitivo, conhecida por “bolha Lyman-alfa”, obtém a sua energia de galáxias presentes no seu interior.

A imagem mostra um dos maiores objectos conhecidos no Universo, a bolha Lyman-alpha LAB-1. A radiação ultravioleta intensa da bolha Lyman-alpha aparece verde após ter sido esticada pela expansão do Universo, durante a sua longa viagem de 11,5 biliões de anos-luz para a Terra. As novas observações mostram, pela primeira vez, que a luz deste objecto é polarizada. Isto significa que a "bolha" gigante deve ser alimentada por galáxias escondidas dentro da nuvem - Crédito: ESO/M. Hayes 

“Mostrámos, pela primeira vez, que o brilho destes enigmáticos objectos vem de radiação dispersa, emitida por galáxias brilhantes escondidas no seu interior, em vez de ser o gás espalhado por toda a nuvem que está a brilhar,” explica Matthew Hayes, da Universidade de Toulouse, França, principal autor do artigo científico a publicar na revista Nature, em 18 de Agosto.

Descoberta espécie de enguia primitiva

 

Uma equipa internacional de cientistas descobriu uma espécie de enguia primitiva, numa caverna submarina nas ilhas da República de Palau, no Oceano Pacífico.
A enguia, baptizada de Protoanguilla palau, tem características distintas e muito diferentes de outras enguias, que foi criada uma nova família taxonómica para a sua classificação.
Segundo os cientistas, as características da enguia sugerem que a espécie tem uma história de evolução longa e independente desde há 200 milhões de anos, por isso já é considerada um "fóssil vivo".
O estudo da nova espécie está a ser feito usando uma enguia fêmea de 18 cm, capturada numa caverna a 35 m de profundidade.
Fonte: ÚltimoSegundo