sábado, 27 de agosto de 2011

Grande Mancha Vermelha, a maior tempestade conhecida no Sistema Solar

A Grande Mancha Vermelha de Júpiter foi descoberta no século 17 e, na realidade, é uma tempestade enorme, girando como um ciclone, que ainda está presente na atmosfera do planeta gigante, 300 anos depois.

A Mancha Vermelha de Júpiter muda a sua forma, tamanho e cor, às vezes dramaticamente. As alterações podem ser vistas, em alta resolução, nas imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble e apresentadas pela equipa do projecto Hubble Heritage. O mosaico apresenta uma série de imagens da Grande Mancha Vermelha obtidas pelo Hubble entre 1992 e 1999 - Crédito: Hubble Heritage Team (STScI/AURA/NASA) and Amy Simon (Cornell U.)

Diferente de um furacão de baixa pressão no mar das Caraíbas, no entanto, a Grande Mancha Vermelha roda no sentido contrário dos ponteiros do relógio (sentido anti-horário) no hemisfério sul, mostrando que é um sistema de alta pressão. Nesta tempestade os ventos podem atingir velocidades de cerca de 270 mph.
A Mancha Vermelha é a maior tempestade conhecida no Sistema Solar. Com um comprimento cerca de 25.000 Km, tem quase o dobro do tamanho da Terra e um sexto do diâmetro do próprio Júpiter.
A longa duração da Grande Mancha Vermelha pode ser devida ao facto de que Júpiter é, sobretudo, um planeta gasoso. Possivelmente tem camadas líquidas, mas não tem uma superfície sólida para dissipar a energia da tempestade, assim como acontece quando um furacão alcança terra no nosso planeta.
Fonte: Photojournal da NASA

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