terça-feira, 11 de outubro de 2011

Outro satélite inutilizado vai cair descontrolado na Terra

Ilustração do satélite espacial em queda ROSAT - Fonte: wikipédia

Em 24 de Setembro último, o satélite UARS, da NASA, caiu no Oceano Pacífico, e não é o único a cair do espaço.
O satélite alemão "Roentgen Satellite" ou ROSAT também irá colidir com a Terra brevemente, entre final de Outubro ou início de Novembro, mas não se sabe onde irá cair, de acordo com a Agência Espacial Europeia.
ROSAT era um observatório de raios X, lançado ao espaço em 1990, a partir de Cabo Canaveral, mas que ficou inutilizado 8 anos depois, em 1998. Foi construído para investigar os lugares do universo que produzem raios X, mas teve que ser desactivado em 1990, com danos irreversíveis no seu sistema.

Alguns acham que se queimou por estar muito tempo apontado ao Sol, mas outros consideram que o satélite foi alvo de um ataque de vírus informático. O defunto satélite, de 2,4 toneladas, tem orbitado a Terra nestes últimos 13 anos e agora constitui uma ameaça para pessoas e bens no nosso planeta.
Segundo informações do Centro Aeroespacial Alemão, o satélite pode colidir em qualquer ponto entre as latitudes 53º norte e sul, isto é, em qualquer local entre o Canadá e a América do Sul, tal como foi com o outro satélite UARS.
Segundo os técnicos da agência alemã, do impacto na atmosfera terrestre deverão resultar até 30 pedaços grandes do satélite, muitas estruturas do seu espelho resistentes ao calor, com um peso total de cerca de 1,6 toneladas que poderão atingir a superfície da Terra, tornando este satélite potencialmente mais perigoso que o UARS, caído em Setembro.
A queda do ROSAT está a ser monitorada pelos cientistas, mas não será possível prever de um modo fiável onde será a reentrada na atmosfera até cerca de uma ou duas horas antes dela acontecer. Os seus detritos devem espalhar-se ao longo de um trajecto com cerca de 80 Km de largura. Apesar de ser uma queda sem controle, os cientistas consideram que a possibilidade de danos pessoais ou materiais é bastante remota.
Fonte: El Mundo.es  / missão ROSAT

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