quarta-feira, 11 de julho de 2012

Astrónomos descobrem nova lua gelada de Plutão

A imagem, obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, mostra as cinco luas que orbitam o distante e gelado planeta anão Plutão. O círculo verde marca a lua descoberta recentemente, designada P5. A câmera Wide Field 3 do Hubble captou a imagem em 7 de Julho - Crédito: NASA, ESA, M. Showalter, do SETI Institute

Uma equipa de astrónomos divulgou a descoberta, com a ajuda do Telescópio Espacial Hubble, de uma nova lua gelada a orbitar o planeta anão Plutão, aumentando para cinco os seus satélites conhecidos. Estima-se que a lua tem uma forma irregular, com 6 a 15 milhas de largura. Apresenta uma órbita circular à volta de Plutão, com cerca de 58000 milhas de diâmetro, supondo-se que se encontra no mesmo plano das outras luas do sistema.
A lua foi baptizada, provisoriamente, de S/2012 (134340) 1, e foi detectada pelo telescópio Hubble em vários conjuntos de imagens captadas em 26, 27 e 29 de Junho de 2012 e, ainda, em 7 e 9 de Julho de 2012.
Os cientistas tentam explicar como um planeta tão pequeno pode ter tantos satélites. Uma das explicações mais aceites diz que as luas resultaram de uma colisão entre Plutão e outro grande objecto do Cinturão de Kuiper, há muitos milhões de anos.
A detecção da nova lua e outros corpos ou detritos que possam existir nas proximidades de Plutão é importante para os cientistas que acompanham a missão da sonda New Horizons da NASA. Esta irá navegar, a uma velocidade de 30.000 milhas por hora, através do sistema de Plutão em 2015, e pode ser destruída por colisão com objectos desconhecidos.
Os cientistas estão a fazer o inventário de tudo o que rodeia Plutão, utilizando a poderosa visão do Hubble, de modo a poder traçar uma trajectória segura para a nave espacial.
Caronte (Charon), a maior lua de Plutão, foi descoberta em 1978 em observações feitas no Observatório Naval dos Estados Unidos, em Washington, DC. O telescópio Hubble ajudou a descobrir as restantes: NixHydra, em observações em 2006 e P4, encontrada nos seus dados, em 2011.
Fonte: NASA

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