domingo, 30 de setembro de 2012

Momento musical



Vale a pena ver e ouvir esta fantástica e engenhosa máquina musical. Foi quase toda ela construída com equipamentos agrícolas, numa colaboração de Robert M. Trammell Music Conservatory e Sharon Wick School de Engenharia da Universidade de Iowa, Estados Unidos.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O Sol produziu uma CME bastante ampla, embora seja considerada não perigosa

O Observatório Solar e Heliosférico da NASA captou esta imagem de uma ejecção de massa coronal particularmente ampla (CME), que surgiu a partir do Sol, em 27 de Setembro de 2012, pelas 22:23 EDT. A CME parece envolver mais da metade do Sol, enquanto se move para o espaço - Crédito: SOHO / ESA e NASA

O Sol produziu uma ejecção de massa coronal (CME) bastante ampla e orientada directamente para a Terra, em 27 de Setembro de 2012, 10:25 p.m. EDT. A CME está associada a uma erupção solar bastante pequena, de classe C, a terceira em força depois das erupções de classes X e M. A erupção surgiu na região activa AR 1577, no lado mais afastado do Sol.
As CMEs podem enviar biliões de toneladas de partículas solares para o espaço e que, por vezes, atingem o nosso planeta, entre um a três dias mais tarde, afectando os sistemas eletrónicos nos satélites e em terra.
De acordo com Modelos experimentais de pesquisa da NASA, a nuvem de partículas desta CME viaja a cerca de 700 quilómetros por segundo e irá atingir a Terra sábado (29 de Setembro). Com velocidades desta grandeza, espera-se que a CME não cause interrupção de sistemas eléctricos ou interferências significativas em GPS ou sistemas baseados em satélites de comunicações. CMEs semelhantes no passado causaram auroras perto dos pólos.
Mais informações em http://spaceweather.com/
Fonte: NASA

Tempestade Nadine, vagueando no Oceano Atlântico, torna-se furacão pela segunda vez

Imagem da tempestade Nadine, obtida pelo satélite TRMM, da NASA, mostrando chuvas leves na parte central de circulação (em azul), em 27 de Setembro de 2012. A linha branca assinala os locais por onde a tempestade passou e os locais previstos para os dias próximos - Crédito: NASA / SSAI, Hal Pierce

A tempestade Nadine, a última que se formou no Oceano Atlântico ainda continua activa e a vaguear no oceano. Formada há 17 dias, a tempestade tropical voltou a ser furacão novamente, pela segunda vez, nesta sexta-feira (28 de Setembro).
Actualmente, a tempestade apresenta ventos da ordem dos 120 kph, um pouco acima do valor limite de um furacão de Categoria 1. A tempestade também apresenta um olho central observado através de imagens de satélite e que é característico de um furacão.
Nestes últimos dias, Nadine tem andado a vaguear sobre o oceano, à volta de uma determinada área. Agora, está localizada a cerca de 1175 Km a sudoeste das ilhas dos Açores, movendo-se em direcção ao noroeste, mas espera-se que vire para o norte-noroeste no próximo dia, na sua trajectória errática.

Baleia-de-bossa rara, de cor branca, foi avistada novamente este ano


Foi avistada uma baleia-de-bossa (Megaptera novaeangliae), de cor branca, no litoral da Austrália, pela primeira vez este ano.
Nesta época começa a migração da espécie, em que cerca de 17 mil baleias percorrem as águas entre a Antárctida e o norte da Austrália.
Esta baleia-de-bossa foi a primeira de cor branca a ser avistada em 1991. Foi baptizada de Migaloo, uma referência à sua cor, num idioma aborígene.
Fonte: ÚltimoSegundo

Robô Curiosity encontrou indícios de um antigo curso de água em Marte

Imagem do robô Curiosity da NASA, mostrando um afloramento de rocha chamado "Link", fracturado em blocos expostos. As características do afloramento são consistentes com um conglomerado sedimentar, ou uma rocha formada pela deposição de água e é composta por muitas pequenas pedras arredondadas, cimentadas conjuntamente. A água é o único processo capaz de produzir a forma arredondada de seixos desta dimensão. No solo, do lado esquerdo, há muitas dessas pedras arredondadas, algumas das quais podem ter caído do afloramento rochoso. Crédito: NASA / JPL-Caltech / MSSS

O robô Curiosity encontrou indícios de uma antiga corrente de água que percorreu a área de Marte onde ele se encontra, muito perto onde pousou, no interior da cratera Gale.
Marte tem depósitos de água congelada nos pólos e já há evidências anteriores da presença de água no passado, mas agora os cientistas têm, pela primeira vez, imagens de pedras cimentadas em camadas de rochas do tipo conglomerado, que são rochas sedimentares.
Os tamanhos e formas arredondadas das pedras evidenciam que foram transportadas em longas distâncias por um curso de água no passado. Elas são demasiado grandes para terem sido movidas pelo vento.
De acordo com os cientistas, o robô Curiosity pode ter encontrado o primeiro ambiente potencialmente habitável.
“Pelo seu tamanho, calculamos que a água se movia a cerca de um metro por segundo, com uma profundidade entre a altura do tornozelo e da anca”, disse William Dietrich, da Universidade de Berkeley, na Califórnia, um dos investigadores ligados à missão do Curiosity.
“É a primeira vez que estamos de facto a ver pedras transportadas pela água em Marte. É uma transição entre a especulação sobre o tamanho dos materiais dos leitos dos rios e a sua observação directa”, diz Dietrich.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Uma colorida gaivota cósmica

A imagem mostra parte da Nebulosa da Gaivota (cabeça da gaivota), uma maternidade estelar, e foi captada pelo telescópio MPG/ESO, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile - Crédito: ESO

A imagem obtida no Observatório de La Silla do ESO, mostra parte da maternidade estelar chamada Nebulosa da Gaivota.
É uma nuvem de gás, conhecida como Sh 2-292, RCW 2 e Gum 1, parecendo a cabeça de uma gaivota, com brilho intenso devido à radiação muito energética emitida por uma estrela jovem e muito quente que se encontra no seu centro.
As nebulosas estão entre os objectos visualmente mais impressionantes do céu nocturno. São nuvens interestelares de poeira, moléculas, hidrogénio, hélio e outros gases ionizados, onde nascem novas estrelas. Embora estas nebulosas apresentem diferentes formas e cores, quando observadas pela primeira vez, muitas das suas formas estranhas fazem lembrar figuras e objectos conhecidos, e os astrónomos dão-lhes nomes curiosos, como acontece com esta região de formação estelar.

Hubble capta a visão mais profunda de sempre do Universo


O Telescópio Espacial Hubble captou a visão mais profunda de sempre do universo.
Designada por eXtreme Deep Field, ou XDF, a imagem revela milhares de galáxias a biliões de anos-luz de diatância, quase no tempo em que começaram a brilhar as primeiras estrelas.
XDF combina 10 anos de observações pelo telescópio Hubble de um pedaço de céu, no centro do campo original Hubble Ultra Deep Field.
Hubble Ultra Deep Field (HUDF) é uma imagem de uma pequena área do espaço, na constelação de Fornax, criada usando dados do Hubble de 2003 e 2004. Recolhendo luz fraca durante várias sessões de observação, ele conseguiu revelar milhares de galáxias, umas próximas e outras muito distantes, tornando-a a imagem mais profunda do universo nesse momento.
A nova imagem XDF é ainda mais sensível, e contém cerca de 5.500 galáxias, mesmo dentro de seu campo de visão menor. As galáxias menos luminosas têm um décimo bilionésimo do brilho que o olho humano pode ver.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Muitos europeus continuam a respirar poluentes perigosos

Smog sobre uma cidade - Crédito: wikipédia

O ar que os europeus respiram tem muitas partículas nocivas. É a conclusão do estudo apresentado esta segunda-feira pela Agência Europeia do Ambiente, baseado em dados de 2010, e que avalia os progressos feitos em vários Estados Membros, nomeadamente Portugal, relativamente à qualidade do ar e a presença de contaminantes que afectam a saúde das pessoas.
Segundo o relatório da agência, as concentrações de partículas em suspensão na atmosfera (PS) e o ozono (O3) continuam a causar problemas de saúde em muitas regiões da Europa, apesar da União Europeia (UE) já ter feito grandes progressos na redução das emissões de gases poluentes.
Uma grande parte da população europeia está exposta a partículas contaminantes da atmosfera, que são das mais nocivas para a saúde. A má qualidade do ar ambiente pode provocar doenças cardíacas, cancro do pulmão, problemas respiratórios e outras doenças.

Curiosity terminou a análise da primeira rocha marciana

Um instrumento científico do braço robótico do Curiosity, da NASA, toca numa rocha marciana (Jake Matijevic) pela primeira vez - Crédito: NASA / JPL-Caltech

O Curiosity terminou a sua primeira análise mais profunda de uma rocha marciana. Pela primeira vez, o robô tocou uma rocha marciana com o seu braço, em 22 de Setembro, para determinar os elementos químicos da rocha, conhecida por "Jake Matijevic" em homenagem ao cientista da NASA recentemente falecido.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Saturno - o grande "senhor dos anéis"

Saturno, visto pela sonda Cassini, em 15 de Junho de 2012 - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute

Planeta Saturno, captado pela sonda Cassini a partir do sul. Os anéis em diagonal projectam largas sombras no seu hemisfério sul.
A lua Enceladus (504 km de diâmetro) aparece como uma pequena mancha brilhante no canto inferior esquerdo da imagem, obtida a cerca de 2,9 milhões de quilómetros do gigante gasoso, em 15 de Junho de 2012.

A Via Láctea está rodeada por um halo de gás quente

Ilustração do enorme halo de gás quente (em azul) à volta da galáxia Via Láctea. No canto inferior esquerdo da Via Láctea, estão a Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães, duas pequenas galáxias vizinhas. O halo de gás está representado com um raio de cerca de 300.000 anos luz, embora possa estender-se bastante mais - Crédito: NASA/CXC/M.Weiss; NASA/CXC/Ohio State/A.Gupta et al.

Os astrónomos encontraram evidências que a nossa galáxia Via Láctea está envolta num enorme halo de gás quente, que se estende por centenas de milhares de anos-luz.
Estimou-se que a massa do halo é comparável à massa de todas as estrelas da Via Láctea. Se o tamanho e a massa desta nuvem de gás forem confirmados, poderia resolver o problema da "falta de bariões" na galáxia.
Os cientistas suspeitam que o halo é composto principalmente de hidrogénio, com um pouco de oxigénio e outros elementos. A temperatura, o tamanho e a massa foram estimados usando dados do Observatório de raios X Chandra, da NASA, Observatório Espacial XMM-Newton, da ESA e o satélite Suzaku, do Japão. O valor da temperatura do halo está entre 1 milhão e 2,5 milhões de graus Kelvin.

domingo, 23 de setembro de 2012

Actividade solar, nos últimos cinco anos e meio, em vídeo


O vídeo mostra cinco anos e meio de observações em raios X (XRT) do disco solar.
Como ilustração do ciclo solar, o vídeo começa cerca de um ano antes da primeira inversão de polaridade das manchas solares que aconteceu no ciclo actual, em 8 de Janeiro de 2008.(http://goo.gl/GF3FR).
O ciclo solar é uma variação periódica na actividade do Sol, causada por um aumento gradual de complexidade e eventual inversão do seu campo magnético. O interior do Sol é como um dínamo que produz um campo magnético, que depois é incorporado no seu plasma. Como as regiões equatoriais do Sol giram mais depressa do que os pólos, o campo lentamente deforma até que arcos de linhas de campo magnético surgem e projectam-se na superfície da nossa estrela.
Estes arcos salientes mudam radicalmente a estrutura da coroa solar, dando origem a eventos energéticos como erupções solares (http://www.youtube.com/watch?v=FciD033Eaiw) e ejecções de massa solar (CMEs) (http://www.youtube.com/watch?v=BXTRu25ScTI) a partir de regiões activas.
O vídeo mostra o surgimento desses eventos - que vão aumentando com o tempo - e termina, nos dias actuais, menos de um ano antes do máximo de actividade solar, previsto entre o início e meados de 2013, depois do qual a polaridade (pólos positivos e negativos) do campo magnético solar terá invertido de novo e o número de regiões activas da coroa começa a diminuir também.

Grande rã das Caraíbas come tarântulas e serpentes

Rã galinha-da-montanha (Leptodactylus fallax), uma das maiores espécies de rãs do mundo - Crédito: wikipédia

Um grupo de investigadores, entre eles um biólogo português, surpreendeu uma das maiores rãs do mundo, a galinha-da-montanha, a comer tarântulas e serpentes.
Gonçalo M. Rosa, do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e outros investigadores trabalhavam na ilha de Montserrat, no mar das Caraíbas, quando observaram rãs galinhas-da-montanha (Leptodactylus fallax) a comer tarântulas-de-montserrat (Cyrtopholis femoralis), em 2009.
Supõe-se que as tarântulas e as serpentes estão entre os maiores predadores das rãs na natureza. Mas os pesquisadores verificaram que o contrário também pode acontecer. A rã é o primeiro predador confirmado da tarântula-de-montserrat, uma espécie endémica da ilha de Montserrat.
A rã galinha-da-montanha tem hábitos nocturnos, passando o dia escondida. Alimenta-se sobretudo de pequenos grilos e aranhas que encontra no chão da floresta. Agora, sabe-se que também não rejeita as tarântulas, quando as encontra. E não é tudo.
Em 2011, já na ilha de Dominica, investigadores encontraram restos de serpente-de-julia (Liophis juliae) nas fezes da mesma espécie de rã.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Concurso Fotógrafo de Astronomia 2012


Foram divulgadas nesta quinta-feira (20 de Setembro) as fotografias vencedoras nas várias categorias da quarta edição do concurso Fotógrafo de Astronomia, organizado pelo Observatório Real de Greenwich. Podem ser apreciadas no site do Observatório.
Fotogaleria das fotografias do concurso de astronomia. (com legendas em português)

Sonda Dawn encontra minerais hidratados no gigante asteróide Vesta

Mapa com a distribuição global de hidrogénio na superfície do asteróide gigante Vesta, obtido a partir dos dados da sonda Dawn. A abundância de hidrogénio é apresentada numa escala de cores do arco-íris. O vermelho indica as maiores abundâncias de hidrogénio; violeta indica o mínimo. Um conjunto de linhas a tracejado indica o contorno da maior bacia de impacto em Vesta, conhecida como Rheasilvia. A segunda maior bacia, Veneneia, é apresentada com outra linha ponteada - Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA /PSI / MPS/DLR/IDA

Depois de passar quase um ano investigando o asteróide Vesta, a sonda Dawn dirige-se agora para o seu novo destino científico, o planeta anão Ceres. Entretanto, os cientistas continuam a analisar os dados recolhidos pala sonda. Dois novos estudos acabam de ser publicados na revista Science sobre a superfíe da grande rocha espacial, que orbita o Sol entre as órbitas de Marte e Júpiter.
Os resultados revelaram que o gigante asteróide Vesta tem hidrogénio na superfície, numa ampla zona à volta do seu equador.
Embora a sonda não tenha encontrado gelo de água, encontrou evidências de hidróxidos e minerais hidratados, provenientes de meteoritos, na química e geologia de Vesta.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Uma esfera cósmica quase perfeita

A espectacular nebulosa planetária esférica Abell 39, captada a partir de Mount Lemmon SkyCenter, usando um telescópio Schulman 0.8m. A imagem mostra, ainda, algumas galáxias de fundo e outras através da própria nebulosa que é translúcida - Crédito: Adam Block / Mount Lemmon SkyCenter / Universidade do Arizona (via wikipédia)

Abell 39 é uma nebulosa planetária, na constelação de Hércules. Destaca-se por ter uma forma esférica quase perfeita e ser uma das maiores esferas cósmicas da nossa galáxia, com cerca de 2,5 anos-luz de raio.
A bonita nebulosa deve o seu nome a George Ogden Abell, que a descobriu em 1966, ocupando o lugar 39 no catálogo de grandes nebulosas descobertas pelo astrónomo. Está localizada a cerca de 6800 anos-luz da Terra e 4600 anos-luz acima do plano galáctico.
Estudos de Abell 39 revelam que ela contém apenas metade de oxigénio do nosso Sol. A estrela central, de magnitude 15,7, está a evoluir para uma anã branca quente. Tem uma temperatura de 150 000 K e uma massa aproximada de 0,6 massas solares.
Apesar da forma esférica desta nebulosa, o seu brilho não parece uniforme. O seu lado oriental é mais luminoso que o ocidental. Além disso, apresenta irregularidades no brilho da concha que a envolve.
Ver mais em http://skycenter.arizona.edu/gallery/nebulae/Abell39

Imagens espectaculares do lago de lava de um vulcão



É preciso muita adrenalina ou muita coragem para chegar tão perto de um vulcão. Geoff Mackley, Bradley Ambrose e Nathan Berg foram as primeiras pessoas a aproximar-se, como as imagens mostram, do lago de lava do famoso vulcão Marum, na Ilha Ambrym - Vanuatu, que fica na região da Melanésia, no extremo oeste do Oceano Pacífico.
Seguindo por um curso de água a cerca de 30 metros do lago de lava, foi possível suportar o calor durante 6 segundos. Mas, com equipamento para respirar e à prova de calor, conseguiram ficar na borda da cratera e apreciar o impressionante espectáculo, durante mais de 40 minutos.
Mais informaçoes em http://www.geoffmackley.com/

Gelo do Árctico atingiu a menor extensão desde que é observado por satélite

Os dados de satélite revelam o novo recorde de extensão mínima do gelo marinho do Árctico, a partir de 16 de Setembro de 2012, comparado com a média da extensão mínima nos últimos 30 anos (em amarelo) - Crédito: NASA/Goddard Scientific Visualization Studio

A capa de gelo do Oceano Árctico atingiu a sua extensão mínima anual de verão, batendo um novo recorde para o valor mais baixo em 16 de Setembro, de acordo com informações do National Snow and Ice Data Center (NSIDC).
Os dados recolhidos por satélites mostram que, neste ano de 2012, o gelo do mar diminuiu para 3,41 milhões de quilómetros quadrados, quase 300000 milhas quadradas a menos do que a extensão mais baixa registada por satélite, em meados de Setembro de 2007, que foi de 4,17 milhões de quilómetros quadrados) (animação com a redução do gelo no verão)
A diminuição foi superior à área do estado do Texas, nos Estados Unidos, que mede aproximadamente 268600 milhas quadradas. No entanto, os especialistas alertam que ainda há possibilidade de haver mais redução do gelo do mar provocada por mudança de ventos.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Robô Curiosity observa o trânsito de Phobos (lua de Marte)


Animação do trânsito de Phobos, observado pelo robô Curiosity em Marte, em 13 de Setembro de 2012 - Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS

O robô Curiosity não se limita a estudar as rochas marcianas. Levantando um pouco mais as suas câmaras, ele também observou a lua Phobos de Marte, no seu trânsito em frente do disco solar.
Marte tem duas pequenas luas, do tamanho de asteróides, chamadas Phobos e Deimos. Como o robô está localizado perto do equador do planeta vermelho, ocasionalmente pode observar as luas passando em frente ao Sol, o que se conhece por "trânsito".
Estes eventos de trânsito são o equivalente marciano aos eclipses parciais do Sol, vistos na Terra, já que o contorno das luas não cobre completamente o Sol. Podem ocorrer algumas vezes em cada ano de Marte.
O trânsito de Phobos, observado na animação, foi captado no dia marciano (ou sol) 37 (13 de Setembro de 2012), usando a câmara do mastro do Curiosity (Mastcam) equipada com filtros especiais para a observação directa do Sol. Phobos bloqueou cerca de cinco por cento do Sol.
Os cientistas usam estes eventos para determinar os parâmetros das órbitas das luas marcianas.
Phobos, por exemplo, orbita muito perto de Marte e está a mover-se lentamente em espiral, aproximando-se do planeta vermelho devido às forças de maré. Estas forças alteram a posição orbital de Phobos, ao longo do tempo. A medição correcta dessas mudanças pode dar informações sobre a estrutura interna da lua e como ela dissipa energia.
Pelo contrário, a lua Deimos orbita muito mais afastada de Marte e está lentamente a afastar-se.
Fonte: NASA

Galáxia da idade das trevas do universo revelada através de lente gravitacional

Na imagem à esquerda surge o grande aglomerado de galáxias, chamado MACS J1149 2223. A lente gravitacional formada pelo gigante aglomerado ampliou, cerca de 15 vezes, a luz da galáxia mais distante recém-descoberta, conhecido como 1149-JD MACS, que as caixas à direita mostram com mais detalhe - Crédito: NASA/ESA/STScI/JHU

Utilizando o poder combinado dos telescópios espaciais Spitzer e Hubble e, ainda, um efeito de ampliação cósmica, os astrónomos descobriram uma galáxia que consideram ser a mais distante já encontrada.
A luz da galáxia primitiva viajou aproximadamente 13,2 biliões de anos-luz antes de ser observada pelos telescópios, isto é, quando o universo  tinha cerca de 500 milhões de anos.
Esta distante e antiga galáxia existia quando o universo começou a sair da chamada "idade das trevas". Durante este período, o universo passou de uma vastidão escura e sem estrelas para um universo reconhecível e cheio de galáxias. A descoberta desta pequena e fraca galáxia abre uma janela até às épocas mais remotas da história do universo.

Robô em forma de prancha pode monitorizar tubarões no Oceano Pacífico


Biólogos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, usam um robô para detectar a presença de animais próximos à costa norte de San Francisco.
O robô Wave Glider (planador de onda), alimentado com energia solar, é parecido com uma prancha de surf. Ele consegue captar sinais emitidos pela fauna marinha do Oceano Pacífico a mais de 330 metros de profundidade, incluindo tubarões, enviando a sua localização exacta aos cientistas, via satélite. No entanto, o robô só consegue detectar os animais que tenham sido previamente marcados com um pequeno transmissor que emite um sinal de áudio.
Planadores de onda deste tipo já são usados em pesquisas oceânicas, pois constituem uma ferramenta tecnológica simples e de baixo custo, que pode ser utilizada em muitas situações, em vez de navios que são muito mais caros. Mas é a primeira vez que os planadores de onda são aplicados a animais.
Fonte: ÚltimoSegundo

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Sons do espaço: o "coro" da magnetosfera terrestre


Em 5 de Setembro de 2012, pesquisadores da Universidade de Iowa ligados à missão científica RBSP, apresentaram uma nova gravação de um fenómeno intrigante e muito conhecido como "chorus" ou "coro", constituído por ondas de rádio da magnetosfera da Terra e que são audíveis pelo ouvido humano. Neste exemplo, foram captados cinco "eventos" de seis segundos, que são ouvidos todos de seguida, sem lacunas entre eles.
O magnetómetro EMFISIS, da nave RBSP, captou vários eventos de picos de ondas de rádio na magnetosfera que envolve o nosso planeta. As ondas de rádio, que estão em frequências que podem ser ouvidas pelos humanos, são emitidas pelas partículas energéticas da magnetosfera terrestre, e fazem lembrar "o chilrear dos pássaros".
As duas sondas gémeas Radiation Belt Storm Probes (RBSP) foram lançadas, em 30 de Agosto de 2012, com o objectivo de estudar os cinturões de radiação Van Allen do nosso planeta. Os cinturões contêm partículas altamente energéticas capazes de afectar os satélites ou os astronautas no espaço.
Fonte: NASA

Alerta de tempestade tropical para Flores e Corvo, nos Açores

Tempestade tropical Nadine, observada no Oceano Atlântico, perto dos Açores que deverá afectar. Imagem captada pelo satélite GOES-13, em 18 de Setembro de 2012. À direita ainda pode ver-se a costa africana - Crédito: NASA/NOAA GOES Project

A tempestade tropical Nadine está a aproximar-se dos Açores e as atenções concentram-se no grupo noroeste do arquipélago português. Esta terça-feira (18 de Setembro de 2012), está em vigor um alerta de tempestade tropical para as ilhas das Flores e do Corvo, no noroeste dos Açores. Um alerta de tempestade tropical significa que são possíveis condições de tempestade tropical na área, geralmente dentro de 48 horas.
Os Açores são compostos por nove ilhas vulcânicas localizadas a cerca de 930 milhas (1.500 km) a oeste de Lisboa, Portugal, no Oceano Atlântico Norte.
Hoje, Nadine apresentava ventos máximos de 95 kph, quando no dia anterior eram de 100 Kph e localizava-se a cerca de 665 km ao sudoeste dos Açores. A tempestade diminuiu a sua velocidade de movimentação, deslocando-se para o nordeste a cerca de 13 kph, provocando ondulação no Atlântico.
Enquanto os Açores esperam pela tempestade tropical, as ilhas devem ser afectadas por ondas e correntes oceânicas perigosas provocadas pela tempestade, possivelmente já a partir de hoje.
Aviso meteorológico (ilhas açoreanas)
Fonte: NASA

Vaivém espacial Endeavour preparado para voar

Vaivém espacial Endeavour, no topo do avião adaptado, preparado para voar até ao Centro de Ciência da Califórnia, onde ficará exposto - Crédito: NASA/Bill Ingalls

O vaivém espacial Endeavour está no topo do avião de transporte da NASA, estacionado no Centro Espacial Kennedy, no Cabo Canaveral, na Flórida, em 17 de Setembro de 2012.
O jacto 747 adaptado irá voar até Los Angeles, levando o vaivém para ser exposto ao público no California Science Center (Centro de Ciência da Califórnia).
Endeavour, uma das primeiras naves reutilizáveis da humanidade, começou a sua actividade na NASA no primeiro lançamento, em 12 de Abril de 1981 e continuou até à última missão, STS-135, em 21 de Julho de 2011, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, de regresso de uma viagem à Estação Espacial Internacional.
O Programa dos Vaivéns Espaciais começou com o Columbia e continuou com o Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour. Durante 30 anos de missões espaciais, o vaivém Endeavour transportou astronautas, lançou, recuperou e reparou satélites, fez pesquisas e ajudou a contruir a maior estrutura no espaço, a Estação Espacial Internacional (ISS).
Endeavour é o último veículo da era dos vaivéns espaciais a "voar" para o seu destino final, onde ele vai continuar a motivar as pessoas para a exploração espacial.
Fonte: NASA

Nasceu o primeiro filhote "leligre" do cruzamento de um leão com um híbrido de leão e tigre


O zoológico Novosibirsk, na Sibéria, na Rússia, foi o primeiro no mundo a gerar um filhote resultante do cruzamento de um leão com uma "ligre".
Kiara é filho de um leão africano (Sam) e de Zita, que também já resultou de um cruzamento entre um leão e um tigre. Por isso, Zita será um "ligre" e a sua cria um "leligre".
O pequeno Kiara, híbrido de leão e tigre, depende ainda de uma terceira espécie nos seus primeiros tempos de vida. Foi adoptado pela gata doméstica do zoo, pois a mãe não tem leite para o alimentar.
A criação de animais híbridos é bastante polémica, pois dizem os críticos que não contribui para a preservação de espécies.
Fonte: ÚltimoSegundo

Ilha de gelo à deriva no Estreito de Nares, no Árctico

A imagem do satélite Terra, da NASA mostra os fragmentos resultantes do iceberg libertado do glaciar de Petermann movendo-se lentamente no Estreito de Nares, no Árctico - Crédito: NASA/Earth Observatory/Jeff Schmaltz

Em meados de Julho de 2012, um enorme iceberg libertou-se do glaciar de Petermann, no noroeste da Groenlândia. Esta ilha de gelo, nomeada PII-2012, foi-se afastando lentamente do glaciar, seguindo o Estreito de Nares, entre a Groenlândia e a Ilha Ellesmere.
Por volta de 4 de Setembro, o iceberg começou a fragmentar-se. A imagem em cor natural do satélite Terra da NASA, em 13 de Setembro de 2012, mostra o fragmento principal e dois pequenos à deriva no estreito.
PII-2012 separou-se do glaciar de Petermann, ao longo de uma fractura, visível em imagens de satélite, a partir de 2001. O iceberg formado era parte de uma plataforma de gelo do glaciar que se estende sobre o oceano.
Embora o desprendimento do iceberg possa não ser uma consequência directa do aquecimento global, acredita-se que as alterações climáticas têm um papel importante na queda deste ano da extensão do gelo do Árctico, que foi inferior ao recorde estabelecido em 2007, atingindo o mínimo desde que é observado por satélite, em 1979.
Fonte: Earth Observatory

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tempestade tropical Nadine pode afectar os Açores ainda esta semana

Furacão Nadine (passou a tempestade tropical algum tempo depois) observado pela satélite Terra da NASA no Atlântico Central, em 16 de Setembro de 2012 - Crédito: NASA/Goddard/MODIS Rapid Response Team

A tempestade tropical Nadine, no Oceano Atlântico Central, vai provocar chuva e rajadas de vento nos Açores, ainda esta semana, sendo a segunda vez que as ilhas são afectadas por uma tempestade tropical nesta temporada.
Quando o satélite Terra da NASA observou a tempestade, em 16 de Setembro, Nadine era um furacão, o oitavo da temporada de 2012. Ele adquiriu a força de furacão sexta-feira (14 de Setembro), mas enfraqueceu passando a tempestade tropical, no domingo (16 de Setembro), depois de registada a imagem. A maior velocidade de Nadine como furacão foi de 130 Km/h.
Esta semana, Nadine vai continuar a mover-se para este e eventualmente para nordeste. Deverá manter as suas fortes características de tempestade tropical até meio da semana. Depois deve começar a enfraquecer e, entretanto, poderá influenciar os Açores no final da semana, provocando chuva intensa e ventos fortes. No mês passado, as ilhas açoreanas foram atingidas pela tempestade tropical Gordon.
Fonte: NASA

Satélite capta tufão Sanba sobre a península coreana

Tufão Sanba sobre a Península Coreana, captado pelo satélite Aqua da NASA, em 17 de Setembro de 2012 - Crédito: NASA/Earth Observatory/Jeff Schmaltz

O satélite Aqua da NASA captou o tufão Sanba quando ele entrou na Península Coreana, hoje (17 de Setembro de 2012) e passou por Okinawa, no Japão, ontem. A imagem revelou que algumas das nuvens de Sanba se estenderam para o noroeste da Coreia do Norte e este da Sibéria.
Ao entrar na Coréia do Sul, o tufão provocou chuvas torrenciais acompanhadas de fortes rajadas de vento, deixando milhares de pessoas sem energia e cancelando centenas de voos. Uma pessoa morreu e outra pessoa ficou ferida em deslizamentos de terra causados ​​pela tempestade.
No Japão, os ventos até 205 Km/h e as fortes chuvas do tufão Sanba também deixaram milhares de pessoas sem energia e provocaram o cancelamento de voos.
No próximo dia, Sanba deverá sofrer alterações e transitar para uma tempestade extra-tropical. A tempestade move-se para norte e deverá continuar a enfraquecer antes de chegar ao Mar do Japão, e trazendo chuva para a China, segundo a NASA.
No seu ponto alto, Sanba foi um super tufão, com ventos equivalentes à categoria 5 dos Furacões. Sanba é o terceiro grande tufão a atingir a península coreana em dois meses.
Fonte: NASA

Três astronautas da ISS chegaram à Terra, em segurança, na nave Soyuz TMA-04M

A cápsula Soyuz TMA-04M aterrou no Cazaquistão, em 17 de Setembro, trazendo três astronautas de regresso à Terra, depois de alguns meses passados na Estação Espacial Internacional. Actualmente, apenas as naves russas Soyuz asseguram o transporte de astronautas de e para a ISS - Crédito: NASA/Carla Cioffi

O módulo de descida da nave espacial Soyuz TMA-04M aterrou, em segurança, transportando os astronautas da Expedição 32 comandante russo Gennady Padalka, o engenheiro de voo da NASA Joe Acaba e o engenheiro de voo russo Sergie Revin, que regressaram da Estação Espacial Internacional (ISS). A cápsula pousou, nesta segunda-feira (17 de Setembro), pelas 3:53 h (hora de Lisboa), a cerca de 80 Km a noroeste de Arkalyk, uma cidade situada no centro do Cazaquistão.
Os astronautas estiveram cinco meses na estação orbital, onde ficaram ainda a astronauta americana Sunita Williams, o astronauta japonês Akihiko Hoshide e o russo Yuri Malenchenko. A americana Sunita é a nova comandante da ISS, que deverá regressar à Terra por volta de 12 de Novembro próximo.
Desde que os vaivéns espaciais foram colocados fora de serviço, as naves russas Soyuz são os ínicos veículos utilizados na substituição dos tripulantes da ISS, o projecto de laboratório espacial onde participam, para além da Rússia e Estados Unidos, Japão, Canadá e doze países membros da União Europeia (UE).

Lançado, com êxito, o segundo satélite meteorológico europeu MetOp-B

Lançamento do satélite Metop-B, transportado por um foguetão Soyuz, em 17 de Setembro de 2012, a partir de Baikonur, no Cazaquistão. Com um conjunto de instrumentos sofisticados, Metop-B irá assegurar a continuidade - no tempo - do serviço de monitorização atmosférica fornecida pelo seu antecessor Metop-A, que já orbita a Terra de pólo a pólo, 14 vezes por dia, desde 2006 - Crédito: EUMETSAT

O segundo satélite europeu de órbita polar, o MetOp-B, foi lançado com sucesso a bordo de um foguetão Soyuz, a partir do cosmódromo de Baikonur (Kazajistán), nesta segunda-feira (17 de Setembro) pelas 17:28 h (hora de lisboa).
A missão deste satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) é recolher informações para melhorar as previsões meteorológicas. O Programa MetOp é um empreendimento da ESA e EUMETSAT e envolve a construção de três satélites idênticos para observações contínuas até 2020.
O primeiro da série, o MetOp-A, foi lançado em 19 de Outubro de 2006 e marcou uma nova era na meteorologia operacional - é o primeiro satélite meteorológico europeu a orbitar a Terra de pólo a pólo. O MetOp-B é o segundo satélite dos três que formam a nova geração de satélites meteorológicos europeus, que orbitam a Terra desde uma órbita polar, a uma distância de 817 quilómetros.

A maioria dos recifes de coral está em risco, a não ser que haja uma redução drástica de emissão de gases de efeito de estufa

O aquecimento global põe em perigo os recifes de coral. Para conseguir proteger pelo menos metade dos recifes de coral em todo o mundo, o aumento de temperatura média deve ser inferior a 1,5 graus Celsius - Crédito: wikipédia

Pensa-se que o aumento de 2 graus centígrados no aquecimento global do planeta é seguro para a maioria dos sistemas naturais e artificiais. No entanto, mesmo esse valor pode ter consequências graves para os recifes de coral, pois temperaturas mais elevadas da superfície do mar podem desencadear branqueamentos em massa dos corais cada vez mais frequentes e intensos.
Segundo um novo estudo publicado em 'Nature Climate Change', só uma redução drástica das emissões de gases de efeito de estufa poderá salvar dois terços dos recifes de coral, admitindo que os corais possam adaptar-se rapidamente às novas temperaturas. Se não for assim, todos os recifes de coral ficarão gravemente degradados.
Os recifes de coral são o habitat de quase um quarto das espécies marinhas. Além disso, fornecem serviços essenciais - incluindo a protecção costeira, turismo e pesca -para milhões de pessoas em todo o mundo. O aquecimento global e a acidificação dos oceanos, causados pelas emissões humanas de CO2, representam uma grande ameaça para esses ecossistemas.

domingo, 16 de setembro de 2012

Porto e Vila Nova de Gaia vistos, à noite, da Estação Espacial Internacional

Visão nocturna das cidades do Porto (à esquerda) e Vila Nova de Gaia (à direita), a parir da Estação Espacial Internacional - Crédito: NASA/ISS (clicar para ampliar)

Impressionante visão nocturna da costa noroeste de Portugal, obtida do espaço, onde brilham as luzes das áreas metropolitanas da cidade do Porto(à esquerda) e Vila Nova de Gaia (à direita), separadas pelo rio Douro. A imagem foi captada por um astronauta da Expedição 32, a bordo da Estação Espacial Internacional, em 5 de Agosto de 2012. Para fins de orientação, o norte está à esquerda da imagem.
Fonte: NASA/ISS

Robô Opportunity revela estranhas esferas na superfície de Marte

Pequenas rochas esféricas observadas pelo robô Opportunity em Marte, perto da cratera Endeavour - Crédito: NASA / JPL-Caltech / Cornell University / USGS / Modesto Junior College

Uma nova imagem do robô Opportunity mostra uma estranha formação de rochas esféricas em Marte, que os cientistas ainda não podem explicar.
A vista cobre uma área com cerca de 6 centímetros de largura, num afloramento rochoso chamado "Kirkwood", em Cape York, no lado oeste da cratera Endeavour, onde se encontra o robô. As pequenas esferas têm cerca de 3 milímetros de diâmetro.
Aparentemente, estas formações são semelhantes aos chamados "blueberries" (mirtilos) marcianos, esférulas ricas em ferro que o Opportunity descobriu no seu local de pouso, em 2004. Estes mirtilos constituem uma importante prova da existência de água no passado de Marte, dado que são ricos em hematite depositado por saturação de água em rochas sedimentares.
No entanto, as esférulas de Kirkwood não têm a mesma composição rica em ferro dos "mirtilos", diferindo ainda na distribuição, concentração e estrutura. Algumas das esférulas foram parcialmente destruídas, revelando a estrutura concêntrica interna. O Opportunity irá continuar a investigá-las, para determinar possíveis evidências que elas podem fornecer sobre as condições ambientais do passado de Marte.

Biodiversidade de Bragança

A pequena borboleta Lampides boeticus alimentando-se numa flor de trevo.

Proposta Lista Vermelha dos Ecossistemas Ameaçados

A Bacia do Mediterrâneo é uma das áreas mais ameaçadas do planeta. Povoada há mais de 8000 anos, é o lar de 22500 espécies de plantas, quatro vezes mais do que o resto da Europa, segundo a Conservation International. Metade não é encontrada em qualquer outra parte do mundo. O grande desenvolvimento turístico nas áreas costeiras à volta do Mar Mediterrâneo ameaça a flora nativa. A desflorestação, incêndios e pastoreio já destruiram a vegetação em 95% da bacia mediterrânica. Aqui também vivem o lince-ibérico e a foca-monge, o felino e a foca mais ameaçados do mundo, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Apenas cerca de 150 linces-ibéricos e 500 focas-monge sobrevivem em estado selvagem - Crédito: wikipédia

A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) vai ter uma nova lista, a Lista Vermelha dos Ecossistemas, que mede o risco de um ecossistema entrar em colapso. A criação da lista recebeu o apoio durante o V Congresso Mundial de Conservação, realizado em Jeju, Coréia do Sul, esta semana.
Já é conhecida a Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da IUCN, com critérios mundialmente aceites para avaliar o risco de extinção das espécies. A nova ferramenta de conservação avalia o estado dos ecossistemas, determinando se ele não corre perigo de colapso , ou se é vulnerável, está em perigo ou criticamente ameaçado, comparável a avaliar o estado de conservação para as espécies.

sábado, 15 de setembro de 2012

Parque Nacional de Madidi, na Bolívia, tem uma das maiores biodiversidades do planeta

Rupicola peruviana, uma das aves existentes no Parque Nacional Madidi, na Bolívia .- Crédito: wikipédia

De acordo com um levantamento da organização conservacionista Wildlife Conservation Society (WCS), o Parque Natural de Madidi, a moroeste da Bolívia, tem 11% do total de espécies de pássaros do mundo, 200 espécies de mamíferos, quase 300 tipos de peixes, 12 mil variedades de plantas e mais de 100 espécies de anfíbios. É um dos locais com maior biodiversidade do planeta.
Durante 15 anos, 40 cientistas de diversas entidades recolheram informação na área do parque, com cerca de 19 mil quilómetros quadrados e grande diversidade de níveis ecológicos, que vão desde os picos congelados dos Andes até às florestas tropicais amazónicas e abrigando comunidades étnicas no seu território.
De acordo com os cientistas, apenas 11 países no mundo possuem maior número de espécies de pássaros do que o parque Madidi, que possui 1,1 mil espécies diferentes. Como comparação, os Estados Unidos têm 900 espécies de pássaros, em todo o país.
Fonte: ÚltimoSegundo

Primeiros planetas encontrados orbitando estrelas como o Sol num aglomerado

A ilustração mostra um planeta gigante gasoso, à direita da sua estrela parecida com o Sol, e à volta, brilham as estrelas do aglomerado de Beehive, tornando o céu deste planeta, provavelmente, muito mais estrelado do que aquele que habitualmente se vê a partir da Terra, mesmo sem poluição luminosa - Crédito: NASA/JPL-Caltech

Astrónomos descobriram dois planetas gasosos gigantes que orbitam estrelas num aglomerado cheio de estrelas. São os primeiros planetas encontrados orbitando estrelas como o nosso Sol, num ambiente densamente povoado de estrelas.
Os planetas não são habitáveis, mas devem ter os céus muito mais estrelados do que aquele que se observa da Terra.
Os planetas são dois Júpiter quentes, gigantes gasosos em ebulição movendo-se muito perto das suas estrelas. Cada planeta orbita uma estrela diferente no aglomerado de Beehive (Colméia), na constelação de Caranguejo.
Os dois novos planetas são chamados Pr0201b e Pr0211b, o nome da respectiva estrela seguido por um "b", de acordo com a convenção da nomenclatura padrão para planetas. São os primeiros 'b's' de Beehive (as primeiras 'abelhas' da Colméia), como dizem os astrónomos. É uma referência ao som semelhante de 'b's' e 'bees' (abelhas).
Pesquisas anteriores em aglomerados já tinham detectado dois planetas em torno de estrelas de grande massa, mas nenhum tinha sido encontrado em torno de estrelas como o nosso Sol, até agora.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Tubarões são monitorizados para ajudar a preservá-los


Pescadores da Escócia participam de um programa para monitorizar seis espécies de tubarões, para tentar evitar que os seus números desçam. Na costa britânica, há mais de 30 espécies e a maioria delas está protegida por lei. Apesar disso, um terço das espécies de tubarões está ameaçado de extinção.
Os tubarões já existem há mais de 400 milhões de anos, mas agora estão entre as espécies mais vulneráveis dos oceanos, devido à pesca excessiva. As suas barbatanas são muito apreciadas no Oriente.
Fonte: ÚltimoSegundo

Astronautas treinam para o espaço em grutas da Sardenha


Seis astronautas passam uma semana acampados no interior de uma gruta, no sul da Itália. O acampamento faz parte do programa de formação "CAVES" (Grutas"), da Agência Espacial Europeia, que tem as grutas da ilha da Sardenha como base de treinamento, um ambiente onde se simulam as condições, ambientais e psicológicas, que se verificam numa missão espacial real.
No ambiente escuro e hostil das grutas, os astronautas treinam diversos aspectos da vida no espaço, incluindo alimentação e experiências científicas sob condições difíceis.
Este ano de 2012, o treino CAVES - que teve início em 2011 - inclui astronautas de todos os parceiros da Estação Espacial Internacional.
O programa CAVES, uma abreviatura de "Cooperative Adventure for Valuing and Exercising", concentra-se no comportamento humano e prepara astronautas para trabalhar com segurança e eficiência e resolver problemas como uma equipa multicultural, enquanto explora áreas desconhecidas utilizando procedimentos de espaço.
Mais vídeos sobre o treino das astronautas ESA CAVES neste endereço.
Fonte: ÚltimoSegundo e ESA

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Descida do robô Curiosity em alta resolução e em tempo quase real



O video de 2 minutos e 54 segundos, criado por Bard Canning, recria o pouso do robô Curiosity na superfície de Marte, em 6 de Agosto de 2012. Foram usadas imagens em alta resolução divulgadas pela NASA e introduzido som, dando uma perspectiva mais real da descida do robô que, vista no vídeo, é quase em tempo real, com cerca de 95% de precisão.

Erupção do vulcão Fuego, na Guatemala, obriga a evacuar milhares de pessoas

Vulcão Fuego, na Guatemala, captado pelo satélite Aqua da NASA, em 13 de Setembro de 2012, pelas 19:35 h (UTC) - Crédito: NASA/Modis Rapid Reponse

O vulcão Fuego, na Guatemala, mais uma vez entrou em erupção, lançando cinzas e lava que já obrigaram a evacuar mais de 33.000 pessoas.
A cerca de 3.760 m de altura, Fuego (Fogo) é um dos vulcões mais activos da América Central, de acordo com o Smithsonian Institute's Global Volcanism Program. Especialistas dizem que a erupção do vulcão, a cerca de 50 km a sudoeste da capital, Cidade de Guatemala, pode ser a maior desde 1999.
De acordo com os vulcanólogos, as poderosas erupções atiram rochas incandescentes até 1000 metros acima da cratera e a lava desce pelas suas encostas, cobrindo já uma área de 7 km no lado sul e sudoeste do Fuego.
Foram interrompidos os voos nas regiões próximas, devido à nuvem de cinzas e gases que se espalhou rapidamente. O vulcão situa-se perto da cidade colonial Antigua, onde vivem 45 mil pessoas e se situam as principais atracções turísticas da Guatemala.
Fonte: BBC news

Formas de vida extremas podem ser capazes de sobreviver em planetas excêntricos

A ilustração representa um planeta hipotético, de órbita excêntrica, que se move através da zona habitável e, em seguida, afasta-se mergulhando num longo e frio inverno. Durante esta fase da órbita, qualquer água líquida no planeta vai congelar na superfície, no entanto, existe a possibilidade de que a vida poderia, em teoria, adaptar-se às novas condições, por exemplo, hibernando debaixo da superfície. Na Terra, a hibernação também é uma forma de ultrapassar as baixas temperaturas - Crédito: NASA/JPL-Caltech

Uma nova pesquisa revela que a vida pode ser capaz de sobreviver em mais exoplanetas do que os astrónomos pensavam.
Pesquisadores criaram uma nova ferramenta online, chamada "Galeria da zona habitável", e que determina o tamanho e a distância da zona habitável - região à volta da estrela onde pode existir água líquida - para cada sistema exoplanetário que foi descoberto e mostra quais os exoplanetas que orbitam nessa zona de conforto.
No seu movimento à volta do Sol, a Terra apresenta uma órbita circular, permanecendo sempre na sua zona habitável. Os resultados da pesquisa sugerem que os planetas alienígenas não precisam ser como o nosso planeta para serem capazes de suportar vida.
Muitos planetas de outros sistemas têm órbitas excêntricas, altamente elípticas e nas quais a distância entre o planeta e a estrela varia. Tais órbitas fazem com que o planeta se mova dentro e fora da zona habitável, dando-lhe breves períodos de condições mais benignas. De acordo com os pesquisadores, apesar de serem tão diferentes, planetas excêntricos podem abrigar vida, dependendo da percentagem do total da órbita passada na zona habitável.

Asteróide passa pela Terra esta terça-feira(13 Set.)

Diagrama da órbita, em azul, do asteróide 2012 QG42 - Crédito: NASA/JPL

O asteróide 2012 QG42, que pode ter o tamanho de três campos de futebal, passa pela Terra hoje (13 de Setembro).
A rocha espacial tem entre 190 e 430 metros de largura e foi descoberta no mês passado. Os cientistas dizem que não há hipótese de atingir o nosso planeta nesta sua maior aproximação, em que passa a uma distância cerca de 7,5 vezes a distância Terra-Lua.
No entanto, 2012 QG42 é considerado um "asteróide potencialmente perigoso" pelo Minor Planet Center em Cambridge, Massachusetts, isto é, ele pode representar uma ameaça no futuro.
Pode observar-se online a passagem ao vivo do asteróide nos endereços:
http://www.virtualtelescope.eu/webtv/
http://events.slooh.com/
Fonte: Space.com

Identificado novo macaco em África já ameaçado pela caça

A nova espécie de macaco africano, encontrado na República Democrática do Congo, Cercopithecus lomamiensis (macho adulto à esquerda e fémea à direita) - Crédito: M. Emetshu/J. A. Hart.(PLoS One)

Foi identificada uma nova espécie de macaco africano, a segunda nos últimos 28 anos. O primata foi descoberto para a ciência na República Democrática do Congo, onde é designado por "lesula" (pois já era conhecido pelos caçadores da zona), e classificado com o nome científico de Cercopithecus lomamiensis, por causa do rio Lomami, que é uma das fronteiras do habitat do animal.
Segundo os investigadores, que observaram o primeiro macaco em liberdade em 2007, é uma espécie vulnerável à caça humana, como acontece com outros primatas no Congo.
Num estudo publicado na revista PLoS ONE, os cientistas descrevem o comportamento, bem como as diferenças genéticas e anatómicas, que esta espécie apresenta em comparação com outros macacos africanos semelhantes, especialmente com o 'Cercopithecus hamlyni'.
O animal é descrito como tímido e tranquilo. Prefere viver em pequenos grupos, alimentando-se de flores, folhas e frutos (verdes ou maduros).

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Nuvem espacial sugere que podem formar-se planetas no centro da Via Láctea

Ilustração mostrando um disco protoplanetário de gás e pó sendo atraído pelas poderosas forças de gravitação do buraco negro do centro da nossa galáxia Via Láctea - Crédito: David A. Aguilar (CFA)

Astrónomos descobriram uma nuvem de gás - hidrogénio e hélio - e poeira que está a ser devorada pelo gigantesco buraco negro do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. Eles dizem que essa nuvem representa os restos de um disco de formação planetária orbitando uma estrela invisível, o que sugere que os planetas também se podem formar nos núcleos galácticos. ´
A Via Láctea, como muitas outras galáxias, também esconde no seu centro um buraco negro supermassivo, de nome Sagittarius A*, e com uma massa cerca de 4,3 milhões de vezes a do Sol.
A nuvem em questão foi descoberta no ano passado por uma equipa de astrónomos, utilizando o Very Large Telescope, no Chile. Eles sugeriram que se formou quando o gás fluindo de duas estrelas próximas colidiu.
Agora, os cientistas explicam que a nuvem é o disco protoplanetário em torno de uma estrela de baixa massa. As estrelas jovens podem reter à sua volta um disco de gás e poeira durante milhões de anos. Se uma dessas estrelas se aproximar do buraco negro central da nossa galáxia, as forças de gravidade rapidamente rompem o disco de matéria circundante.

Nebulosa do Lápis - vassoura de bruxa cósmica?

Nebulosa do Lápis, também conhecida por NGC 2736, é um resto de forma estranha que resultou da explosão de uma supernova. A imagem foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile - Crédito: ESO

A nova imagem da Nebulosa do Lápis, obtida no Observatório de La Silla do ESO, no Chile mostra que o Universo não é um local tranquilo. No seu ciclo interminável de vida, as estrelas nascem e morrem e, por vezes, a morte de uma delas cria objectos cósmicos fantásticos quando a matéria é lançada para o espaço, formando estranhas estruturas no céu.
A Nebulosa do Lápis, a cerca de 800-luz da Terra, é uma dessas figuras que faz parte de um enorme anel de restos deixados por uma explosão de supernova, que teve lugar há cerca de 11 000 anos, na constelação austral da Vela.
Os filamentos mais brilhantes foram criados pela morte violenta de uma estrela, e parecem formar um lápis, daí o seu nome, mas toda a estrutura tem mais a forma tradicional de uma vassoura de bruxa.

Exército dos Estados Unidos apresenta cão robótico


O Exército dos Estados Unidos revelou a sua mais recente invenção, um cão robótico, baptizado de AlphaDog, um projecto da Defense Advanced Research Projects Agency (Darpa), uma divisão do Departamento de Defesa americano.
A máquina funciona através de controlo por ecrã táctil. O robô tem grandes dimensões, consegue levantar-se e carregar pesos até 180 Kg. Além disso, o cão possui patas flexíveis que o fazem adaptar-se a diversos terrenos.
AlphaDog forma parte do projecto LS3 de DARPA que pretende demonstrar que estes robôs são capazes de carregar o equipamento dos militares e segui-los em terrenos acidentados, obedecendo às suas ordens.
Fonte: ÚltimoSegundo

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Filipinos fazem a primeira romaria católica debaixo de água para proteger os corais


O banco de corais no litoral das Filipinas, conhecido por Banco de Danajon e que pertence ao Parque da Barreira de Corais Dupla de Bien Unido, recebeu a primeira romaria católica debaixo de água.
Cerca de 40 mergulhadores visitaram as imagens da Virgem Maria e do Menino Jesus, instaladas em altares a 25 metros de profundidade, pedindo a protecção dos corais.
Ambientalistas e autoridades instalaram as estátuas religiosas no fundo do mar, há dois anos, para evitar que os pescadores usem dinamite na sua actividade.
Depois de várias tentativas frustadas para impedir a pesca ilegal na área, espera-se que a fé possa ajudar a impedir a destruição dos corais do Banco de Danajon, que são um dos seis exemplos do tipo conhecidos em todo o planeta.
Fonte: ÚltimoSegundo

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sonda detecta possível queda de neve de dióxido de carbono em Marte

Observações da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA, detectaram nuvens de neve de dióxido de carbono em Marte, e evidências da queda de neve de dióxido de carbono na superfície, à volta do pólo sul do planeta vermelho, durante o inverno. As cores representam diferentes tamanhos das partículas - Crédito: NASA / JPL-Caltech

A análise dos dados do Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA, revelou nuvens de neve de dióxido de carbono e evidências de queda de flocos de neve de dióxido de carbono em Marte, o que acontece pela primeira vez no sistema solar.
O dióxido de carbono congelado, mais conhecida por "gelo seco", requer temperaturas de cerca de menos 193 graus Fahrenheit (menos 125 graus Celsius), uma temperatura mais baixa que a necessária para congelar a água.
Enquanto na Terra a neve é de água, Marte tem neve de dióxido de carbono, mais uma vez fazendo lembrar a grande diferença entre os dois planetas, apesar de algumas semelhanças.
De acordo com os cientistas, é a primeira vez que são detectadas nuvens de neve de dióxido de carbono, espessas o suficiente para resultar deposição de neve na superfície. As quedas de neve ocorreram a partir de nuvens à volta do pólo sul do planeta vermelho, durante o inverno.
O relatório dos resultados está publicado no Journal of Geophysical Research.

Seis tigres são encontrados em jaulas num prédio de apartamentos na Tailândia


As autoridades da Tailândia apreenderam seis tigres na cobertura de um prédio de apartamentos, em Pathum Thani, a cerca de 40 km de Banguecoque, a capital do país.
Cinco machos e uma fémea, com idades entre 9 meses e 9 anos, foram encontrados em três jaulas. Os especialistas ainda não sabem qual a espécie e procuram descobrir a sua origem.
Fonte: ÚltimoSegundo

Asteróide Vesta na despedida da sonda Dawn

Mosaico completo de Dawn que sintetiza algumas das melhores vistas da sonda sobre o asteróide gigante Vesta. A montanha elevada no pólo sul - mais de duas vezes a altura do Monte Everest - é visível na parte inferior da imagem. O conjunto de três crateras conhecidas como o "boneco-de-neve" pode ser visto na parte superior esquerda. - Crédito: NASA / JPL-Caltech / UCAL / MPS / DLR / IDA

A missão Dawn, da NASA, apresentou dois mosaicos como despedida de Vesta, utilizando algumas das últimas imagens da sonda enquanto se afastava do gigante asteróide.
O primeiro é um mosaico em preto e branco, mostrando o asteróide completo, criado com as melhores imagens da sonda Dawn, enquanto estudou Vesta desde Julho de 2011 a Setembro de 2012.
O segundo conjunto de imagens é um mapa de relevo, com código de cores, do hemisfério norte de Vesta, a partir do pólo ao equador. Ele incorpora imagens captadas por Dawn nas altas latitudes do norte, e que eram escuras quando a sonda chegou, em Julho de 2011.