quinta-feira, 25 de julho de 2013

Fotossíntese das plantas observada a partir do espaço

No interior dos cloroplastos das células vegetais, a luz solar é convertida em energia, havendo emissão de  fluorescência no processo. Através de satélites, os cientistas podem detectar e medir essa fluorescência - Crédito: NASA Goddard's Conceptual Image Lab/T. Chase

O desenvolvimento das plantas dá-se através da fotossíntese, um processo que converte a luz solar em energia.
A luz dá às plantas a energia que elas precisam para crescer, mas quando recebem muita luz elas emitem o que é conhecido por fluorescência - luz invisível ao olho nu, mas detectável por satélites que orbitam a centenas de quilómetros acima da Terra.
Os cientistas da NASA criaram um novo método para transformar os dados de satélite em mapas globais, mais detalhados de sempre, sobre a fluorescência emanada a nível celular pelas plantas da Terra.
As plantas saudáveis ​​utilizam a energia da luz solar para realizar a fotossíntese e devolver alguma dessa luz na forma de um brilho fraco, mas mensurável. Isto significa que uma fluorescência abundante indica fotossíntese activa e uma planta em bom funcionamento, enquanto uma fluorescência fraca ou ausente pode significar que a planta está em stress ou morta.
Os mapas sobre o fenómeno permitem aos cientistas visualizar a saúde das plantas. Observando mudanças de intensidade ao longo do tempo, eles consegem distinguir plantas em stress, mortas ou inactivas da vegetação saudável e em crescimento. Além disso, podem ser importantes para os agricultores interessados ​​em detectar os primeiros indícios de stress das suas culturas e também para os ecologistas que procuram entender melhor a vegetação global e os processos do ciclo de carbono.
O vídeo que segue mostra explica como os cientistas observam a fotossíntese das plantas terrestres a partir do espaço:




Fonte: NASA

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