sábado, 31 de agosto de 2013

Incêndios em Portugal Continental vistos do espaço

Incêndios em Portugal Continental, vistos do espaço. Imagem do satélite Aqua da NASA, em 31 de Agosto de 2013, pelas 14:10 (hora de Lisboa) - Crédito: NASA/Near Real Time (Orbit Swath) Images

Portugal ainda continua a arder. A imagem do satélite Aqua, da NASA, mostra os focos de incêndios activos neste sábado, pelas 14:10 (hora de Lisboa). Ainda se pode ver o fumo sobre o Oceano Atlântico.
A Comissão Europeia anunciou hoje que a Croácia vai enviar dois aviões Canadair para ajudar a combater os incêndios no país, ao abrigo do Mecanismo de Protecção Civil da União Europeia, como resposta ao pedido de mais meios de combate ao fogo por parte das autoridades portuguesas.
Mais informações em Publico.pt

Biodiversidade de Bragança

Algumas pequenas borboletas que, na manhã deste sábado, procuravam alimentar-se e também namorar um pouco à beira da estrada, no campo.

Borboleta acobreada, Lycaena phlaeas

Borboleta de cauda longa azul, Lampides boeticus

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Descoberta nova espécie de tubarão que "caminha" no fundo do mar


Uma equipa de investigadores, liderada pelo biólogo Gerald Allen, da organização não-governamental Conservation International, identificou uma nova espécie de tubarão, que se desloca no fundo do mar com ajuda das barbatanas barbatanas peitorais e pélvicas, que usa como se fossem uma espécie de patas. A descoberta aconteceu nas águas junto da ilha de Ternate, no arquipélago indonésio das Molucas.
O tubarão recém-descoberto, de nome científico Hemiscyllium halmahera, tem sido designado por "tubarão de Halmahera". Com cerca de 80 cm de comprimento, possui várias manchas castanhas espalhadas pelo corpo e mostra-se inofensivo para os humanos.
A nova espécie pertence à família Hemiscylliidae de tubarões conhecidos como tubarões-tapete de cauda longa ou tubarões bambu. Estes são frequentes nas águas do Pacífico e do Índico, sobretudo na Austrália, Papua Nova Guiné e Indonésia, e utilizam as barbatanas peitorais e pélvicas para se movimentar nos recifes e fendas do mar.
A descrição da espécie está publicada no aqua International Journal of Ichthyology.
Fonte: Publico.pt

Telescópio Hubble observa uma lagarta cósmica

Nuvem de gás e poeira interestelar em forma de lagarta, IRAS 20324 4057, a cerca de 4.500 anos-luz de distância, na constelação de Cygnus - Crédito: NASA, ESA, and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA)

Espectacular nuvem de gás e poeira interestelar em forma de lagarta, captada pelo Telescópio Espacial Hubble. Na realidade, é o embrião de uma futura estrela que ainda se encontra em processo de formação e que está a ser bombardeada por ventos fortes de radiação ultravioleta provenientes de estrelas vizinhas extremamente brilhantes, que esculpem a extraordinária estrutura da "lagarta".
As estrelas "escultoras" são 65 das mais quentes e brilhantes estrelas conhecidas, classificadas como estrelas do tipo O, localizadas a 15 anos-luz de distância da nuvem, em direcção à borda direita da imagem. Estas estrelas, juntamente com outras 500 menos brilhantes, mas ainda altamente luminosas do tipo B, formam o que se chama associação Cygnus OB2, um conjunto estelar com uma massa mais de 30 mil vezes maior do que o nosso Sol.
A nuvem em forma de lagarta, de nome IRAS 20324 4057, é uma protoestrela numa fase ainda muito primitiva da sua formação. Observações espectroscópicas da estrela central de IRAS 20324 4057 mostram que ainda se encontra num processo de recolha de material a partir do gás que a envolve.
Os cientistas acreditam que as protoestrelas desta região, eventualmente, podem tornar-se em jovens estrelas com massas finais entre 1-10 vezes maiores do que o nosso Sol, desde qua as estrelas brilhantes vizinhas não destruam o gás circundante antes de terminarem a sua formação. Caso contrário, as suas massas poderão ser menores.
Fonte: NASA

Gigante buraco negro da Via Láctea rejeita material

Imagem composta da região em torno de Sagitário A * (Sgr A *), o buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea. Contém emissão de raios X do Observatório de Raios-X Chandra, em azul, e emissão de infravermelho do Telescópio Espacial Hubble, em roxo e amarelo. A caixa mostra uma ampliação de Sgr A *, apenas em raios-X, cobrindo uma região de meio ano-luz de largura. A emissão difusa de raios-X é de gás quente capturado pelo buraco negro e sendo absorvido. Este gás quente tem origem nos ventos produzidos por uma distribuição, em forma de disco, de jovens estrelas massivas detectadas em observações em infravermelho - Crédito: NASA/UMass/D.Wang et al., IR: NASA/STScI

Novas observações do gigantesco buraco negro, localizado no centro da nossa galáxia Via Láctea, indicam que menos de um por centro do gás dentro do seu alcance gravitacional é absorvido pelo buraco. Em vez disso, a maior parte do gás é ejectado de novo para o espaço, o que ajuda a explicar por que o objecto tem um brilho fraco.
O supermassivo buraco negro da Via Láctea, de nome Sagitário A* ou Sgr A *, com a massa de 4 milhões de sóis, está localizado a cerca de 26.000 anos-luz da Terra. Os astrónomos usaram o Observatório de raios-X Chandra, da NASA, para tentar explicar por que o material ao redor do gigante buraco negro apresenta um brilho extremamente fraco em raios-X.
Embora os buracos negros não sejam visíveis, nas áreas próximas à sua volta de um modo geral há emissão de radiação forte a partir do material que cai dentro delas. Mas isto não acontece com Sgr A *.
As novas descobertas do Chandra mostram que a maior parte do material dentro da influência gravitacional de Sgr A * é atirada de novo para o espaço. Consequentemente, a emissão de raios-X a partir do material perto do buraco negro é extremamente fraca, tal como acontece com a maior parte dos buracos negros gigantes de galáxias no Universo próximo.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Dados da NASA revelam um grande desfiladeiro debaixo da capa de gelo da Gronelândia


Dados de uma missão científica da NASA revelaram evidências de um grande desfiladeiro, até agora desconhecido, escondido debaixo da capa de gelo da Gronelândia. Os dados sugerem que é um desfiladeiro rochoso contínuo, que se estende desde quase o centro da ilha e termina abaixo do fiorde do Galciar Petermann, no norte da Gronelândia.
O desfiladeiro apresenta características de um vale de rio sinuoso, ao longo de pelo menos 750 Km, o que o torna maior que o Grand Canyon, nos Estados Unidos. Nalguns pontos, a sua profundidade pode ir até aos 800 metros. Pensa-se que é anterior à camada de gelo que cobre a Gronelândia nos últimos milhões de anos.
Os cientistas usaram dados de radar obtidos em milhares de quilómetros, através de meios aéreos, recolhidos por cientistas da NASA e pesquisadores do Reino Unido e da Alemanha, ao longo de várias décadas. Uma grande parte desses dados foram obtidos entre 2009 e 2012, durante a Operação IceBridge da NASA, uma campanha científica aérea que estuda o gelo polar.
Os pesquisadores acreditam que o desfiladeiro desempenha um papel importante no transporte da água de degelo subglacial, desde o interior da Gronelândia até a borda da camada de gelo, no oceano Árctico. Mas, há 4 milhões de anos, as evidências sugerem que o desfiladeiro era um grande sistema fluvial, que transportava a água do interior para o litoral, antes da presença da capa de gelo.
Os resultados foram publicados num artigo científico na revista Science.
Fonte: NASA

Incêndios florestais em Portugal Continental vistos do espaço

Focos de incêndios florestais em Portugal captados pelo satélite Aqua, da NASA, nesta quinta-feira (29 de Agosto), pelas 14:20 (hora de Lisboa). É visível o fumo libertado pelo grande incêndio da Serra do Caramulo que já se encontra sobre o Oceano Atlântico - Crédito: NASA/Near Real Time (Orbit Swath) Images

Na imagem da Península Ibérica captada pelo satélite Aqua, da NASA, é possível ver os vários focos de incêndio activos em Portugal Continental, distribuídos sobretudo na zona norte e centro.
É um cenário de destrição que se tem repetido durante todo este mês de Agosto. Os meios de comunicação referem 28 incêndios activos, sendo 13 de grandes proporções.
A imagem de satélite mostra que o fumo libertado pelo grande incêndio que está a destruir parte da Serra do Caramulo já se encontra sobre o Oceano Atlântico.
Este incêndio de grandes proporções matou, esta quinta-feira (29 de Agosto), mais uma jovem bombeira que combatia as chamas e ferindo mais cinco. É o terceiro operacional a morrer tentando apagar o fogo na Serra do Caramulo, neste mês de Agosto, e a quinta vítima mortal, no mesmo período, entre os vários milhares de bombeiros que combatem os incêndios florestais neste verão. Terá sido apanhada pelo fogo intenso resultante do "efeito chaminé".
Durante o combate às chamas, muitos bombeiros são surpreendidos com o chamado "efeito chaminé", que é apontado como causa de diversas mortes, quando não conseguem fugir. "Pode ser descrito como um comportamento eruptivo do fogo que, ao propagar-se em zonas montanhosas, ele próprio causa vento. Em condições de elevada temperatura e baixa humidade, ganha uma rápida aceleração, aumentando o efeito devastador das chamas".
Mais informações em Publico.pt

Afinal, podemos ser todos marcianos!

Seremos os orgulhosos descendentes de primitivos astronautas marcianos? - Crédito imagem: NASA

A vida podia ter-se originado em Marte e trazida para a Terra através de meteoritos marcianos, é o que sugere o novo estudo do cientista Steven Benner apresentado durante a Conferência Goldschmidt, em Florência (Italia). Isto significa que podemos, talvez, ser marcianos!
De acordo com o cientista, uma forma oxidada do elemento molibdénio, que pode ter sido fundamental para a origem da vida, provavelmente existia na superfície do planeta vermelho há muito tempo, mas não estava disponível na Terra no tempo em que a vida começou, porque há 3.000 milhões de anos de anos, a superfície da Terra tinha muito pouco oxigénio, mas Marte tinha.
Nessa altura, a Terra e Marte eram constantemente bombardeados por cometas e asteróides, o que explica como é que detritos marcianos foram projetados no espaço e chegaram até ao nosso planeta, atraídos pelo campo de gravidade.
Para Benner, é mais "uma evidência que torna mais provável a vida ter chegado à Terra num meteorito marciano do que ter começado no nosso planeta".
Tal como explicou o cientista, os compostos orgânicos são os blocos de construção da vida, mas eles precisam de ajuda, para além de energia como calor ou luz, para iniciarem a formação da vida. É aqui que entra o molibdénio oxidadado ou o boro, um outro elemento, para ajudar a mistura orgânica na origem da vida.
Pensa-se que os minerais de boro, necessários para formar o ARN - considerada por muitos como a primeira molécula genética - a partir da sopa pré-biótica, não existiam em quantidade suficiente nessa época da Terra, assim como não estavam disponíveis as formas químicas correctas de molibdénio.
"Recentemente, a análise de um meteorito marciano mostrou que havia boro em Marte, agora acreditamos que a forma oxidada de molibdénio também estava presente lá".
"A evidência aponta que todos somos de facto marcianos, que a vida começou em Marte e chegou à Terra trazida por um meteorito. Contudo, tivémos sorte de ficar por aqui, porque certamente a Terra foi o melhor dos planetas para manter a vida", concluiu o cientista.
Fonte: El Mundo.es

Robô Curiosity observa eclipse do Sol causado por Phobos

Três imagens do robô Curiosity onde Phobos, a maior lua de Marte, passa directamente em frente ao Sol, causando um eclipse anular, visto da superfície do planeta vermelho. As imagens foram captadas, em 17 de Agosto de 2013, o 369º dia marciano de actividade do robô - Crédito: NASA / JPL-Caltech / Malin Space Science Systems / Texas A & M Univ.

As imagens captadas pelo robô Curiosity, da NASA, mostram a maior das duas luas de Marte, Phobos, passando directamente em frente do Sol, as melhores imagens de sempre de um eclipse solar visto de Marte. Como a lua não cobre totalmente o Sol, é o que se chama um eclipse solar anular.
As imagens são as primeiras de uma série enviadas para a Terra em 20 de Agosto de 2013. Mais tarde, poderá ser feita uma animação sobre o eclipse. O robô Curiosity fez uma pausa nesse dia para gravar o evento astronómico.
"Este evento ocorreu perto do meio-dia no local onde se encontrava o Curiosity, o que colocou Phobos no seu ponto mais próximo do robô, parecendo maior contra o Sol do que pareceria noutros momentos do dia", disse Mark Lemmon de Texas A & M University, College Station, um co-investigador do Curiosity. "Este é o mais próximo de um eclipse total do Sol que se pode ter em Marte."
Fonte: NASA

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Estrela gémea mais velha do Sol prevê o futuro da nossa estrela

Ilustração do ciclo de vida de uma estrela parecida com o Sol. A imagem segue a vida de uma estrela parecida ao Sol, desde o seu nascimento, à esquerda, ao longo da sua evolução até chegar a uma gigante vermelha, à direita. À esquerda, vemos a estrela como uma protoestrela, embebida num disco de poeira à medida que se forma. Mais tarde torna-se uma estrela como o nosso Sol. Depois de passar a maior parte da sua vida nesta fase, a estrela começa gradualmente a aquecer, expandindo-se e tornando-se mais vermelha até se transformar numa gigante vermelha. A seguir a esta fase, a estrela lançará as suas camadas exteriores para o espaço que a circunda, formando um objeto conhecido como uma nebulosa planetária, enquanto o núcleo da estrela propriamente dita arrefece, dando origem a um resto pequeno e denso chamado anã branca. No friso cronológico estão assinalados os locais onde o nosso Sol e as gémeas solares 18 Sco e HIP 102152 se encontram neste ciclo de vida. Ao estudar a HIP 102152, podemos ter uma ideia de como será o futuro do nosso Sol - Crédito:ESO/M. Kornmesser (ligação para ver ampliação)

Uma equipa internacional, liderada por astrónomos no Brasil, utilizou o Very Large Telescope do ESO para estudar duas estrelas gémeas solares - uma que se pensou ser mais jovem que o Sol (18 Scorpii) e outra que se esperava que fosse mais velha (HIP 102152).
Os cientistas descobriram que a HIP 102152, situada a 250 anos-luz de distância da Terra, na constelação do Capricórnio, é a gémea solar mais velha conhecida até à data, estimando-se que tenha 8,2 mil milhões de anos de idade. Também se confirmou que '18 Scorpii' é mais nova que o Sol, com cerca de 2,9 mil milhões de anos de idade. O nosso Sol tem 4,6 mil milhões de anos.
As gémeas solares são as estrelas mais parecidas com o Sol, já que têm massas, temperaturas e abundâncias químicas muito semelhantes. São estrelas raras, mas outras classes como as análogas solares ou estrelas do tipo solar são mais comuns.
O estudo da gémea HIP 102152, uma estrela quatro biliões de anos mais velha que o Sol, permite aos cientistas prever o que pode acontecer à nossa própria estrela quando tiver essa mesma idade. Como o Sol é a fonte de energia e de vida na Terra, há um enorme interesse em saber como ficará dentro de alguns biliões de anos.
As novas observações fornecem também uma primeira ligação clara entre a idade de uma estrela e o seu conteúdo em lítio. O lítio, o terceiro elemento da tabela periódica, foi criado durante o Big Bang, ao mesmo tempo que o hidrogénio e o hélio. Há anos que os astrónomos querem saber porque é que algumas estrelas têm menos lítio que outras.

Telescópio Espacial Spitzer revela o Universo em infravermelho há dez anos


Pouco depois do seu lançamento, em 25 de Agosto de 2003, o Telescópio Espacial Spitzer começou a observar o cosmos em infravermelho, o que significa que ele pode ver através da poeira que existe no espaço. Esta característica permitiu-lhe revelar os segredos do universo, dentro e fora do nosso Sistema Solar, nestes primeiros dez anos de actividade.
Entre as muitas descobertas feitas, conta-se a primeira observação do brilho de um exoplaneta, o maior dos anéis de Saturno e identificou a presença de 'buckyballs' - pequenas esferas de carbono - no espaço. Trabalhando com o telescópio Hubble, ele ajudou a localizar algumas das galáxias mais distantes do Universo. Os olhos infravermelhos do Spitzer vão continuar a espreitar e a descobrir o que se encontra para além da poeira escura do espaço.

Discurso Marthin Luther King (legendas português)


"I Have a Dream", o sonho de Martin Luther King há 50 anos e, ainda hoje, o sonho de todos nós por uma sociedade mais justa em todo o mundo.
Martin Luther King pronunciou o seu famoso discurso "I Have a Dream" durante a marcha de Washington, a maior manifestação em defesa da igualdade racial nos Estados Unidos. Actualmente, uma inscrição no granito da escadaria do Lincoln Memorial, em Washington, marca o lugar onde ele proclamou várias vezes "I Have a Dream ..." (Eu tenho um sonho...), em 28 de Agosto de 1963.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Asteróide potencialmente perigoso 2007 CN26 visita a Terra sem perigo

Diagrama da órbita do asteróide 2007 CN26 (em azul) - Crédito: NASA/NEO Program

Esta quarta-feira, 28 de Agosto de 2013, o asteróide potencialmente perigoso 2007 CN26, com cerca de 300 metros de diâmetro, fará a sua aproxumação máxima à Terra, passando a uma distância segura de 4,5 milhões de Km, não havendo perigo de impacto.
O Projecto Telescópio Virtual vai transmitir imagens em tempo real do asteróide 2007 CN26 através da internet, com início pelas 1:30 h UT (2:30 h, em Lisboa) de 28 de Agosto de 2013. A transmissão é comentada em inglês.

Começou a matança de texugos na Inglaterra, para tentar controlar a tuberculose bovina

Muitas pessoas são contra o abate dos texugos, na Inglaterra, e protestam - Crédito: wikipédia

Na Inglaterra, iniciou-se esta terça-feira (27 de Agosto) uma operação para matar milhares de texugos, apesar dos protestos, como uma medida para tentar controlar a tuberculose bovina, que tem vindo a alastrar no país desde os anos de 1980.
Espera-se abater a tiro cerca de 5.000 animais nas próximas semanas nos condados de Gloucestershire e Somerset, no sudoeste do país.
O texugo (Meles meles) existe praticamente em toda a Europa, e também é afectado pela tuberculose, podendo transmiti-la para o gado. Segundo a União Nacional dos Agricultores da Inglaterra e do País de Gales (NFU, na sigla em inglês), um em cada três texugos nas zonas onde há focos de tuberculose bovina está infectado. Matar os texugos é considerada uma das medidas identificadas para controlar a doença.
No entanto, a medida não agrada a muita gente, havendo já uma petição pública de cerca de 270.000 pessoas contra o abate. Nalguns pontos do país tem havido manifestações de protesto.
Várias organizações não-governamentais consideram que a morte dos texugos terá pouco impacto na redução da tuberculose bovina. Além disso, matá-los a tiro à distância é desumano, muitos texugos podem ficar feridos e acabam por morrer de forma dolorosa. Também se receia que esta operação possa afugentar os texugos doentes para outras áreas, disseminando ainda mais a tuberculose.
Para os defensores dos texugos, uma combinação de outras medidas, incluindo a vacinação dos animais - que está a ser testada no País de Gales - seria uma melhor alternativa.
No entantio, o ministro do Ambiente britânico diz que ainda se está muito longe de conseguir uma vacina eficaz e barata para os texugos. E mesmo que existisse, não resolveria o problema dos texugos doentes.
Mais informações em Publico.pt e BBCnews

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Titã e o seu colar invulgar

Titã, a maior lua de Saturno, observada pela sonda Cassini, em 13 de Abril de 2013 - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute

Nesta imagem da sonda Cassini, Titã surge com uma banda escura à volta na região polar norte, como se fosse um colar tornado visível em luz ultravioleta. Colares polares já tinham sido vistos antes pelo Telescópio Espacial Hubble e também a sonda Votager 2.
Os cientistas acreditam que este colar é de natureza sazonal. O verão está a chegar lentamente a Saturno e a sonda Cassini estuda as mudanças que vão ocorrendo no planeta dos anéis e nas suas luas.
Cassini captou a imagem, em 13 de Abril de 2013, a uma distância de 1.800 mil quilómetros da lua Titã, que tem o Norte para cima e rodado 32º para a direita.
Fonte: NASA/Photojournal

Viagem no Sistema Solar em dez minutos


Bonita animação de SnakeForcePictures onde biliões de quilómetros do Sistema Solar são percorridos numa viagem interplanetária de 10 minutos.

Asteróide próximo da Terra (NEO) 2005 WK4

A imagem mostra uma colagem de imagens de radar do asteróide próximo da Terra (NEO), 2005 WK4, obtidas por cientistas da NASA, em 8 de Agosto de 2013.
A rocha espacial, entre 200 e 300 metros de diâmetro, tem forma arredondada e é ligeiramente assimétrica. Observada enquanto roda, algumas características sugerem a presença de regiões planas e uma protuberância próxima do equador.
No momento das observações, o asteróide 2005 WK4 encontrava-se a cerca de 3.100 mil km, o que corresponde a 8,2 distâncias lunares.
Os dados foram obtidos num intervalo de 6,5 horas, enquanto o asteróide completou cerca de 2,4 rotações.
A NASA detecta, monitoriza e caracteriza asteróides e cometas que passam perto da Terra, usando telescópios espaciais e no solo.
O Programa de Observação de NEOs (em inglês, Near-Earth Object), conhecido por "Spaceguard" (Guarda Espacial), descobre estes objectos, caracteriza alguns deles, e calcula as suas órbitas para saber se algum poderá ser potencialmente perigoso para a Terra.
O maior conhecimento das características físicas dos asteróides ajuda os cientistas no cálculo mais preciso das suas órbitas, tornando mais fiáveis as previsões sobre futuras aproximações e probabilidades de impacto.

domingo, 25 de agosto de 2013

Incêndios em Portugal continental

Península Ibérica vista do espaço, em 25 de Agosto de 2013, pelas 14:45 (hora de Lisboa) - Crédito: NASA/Near Real Time (Orbit Swath) Images

Na imagem da Península Ibérica, captada pelo satélite Aqua da NASA, pelas 14:45h (hora de Lisboa), são visíveis os vários focos de incêndios activos em Portugal continental neste domingo(25 de Agosto). Viana do Castelo e Vila-Real, a norte, são os distritos mais afectados.
De acordo com as notícias divulgadas, mais de mil bombeiros combatiam as chamas, a essa hora. O fogo continua a ser um flagelo no verão, com o tempo seco e temperaturas elevadas, destruindo áreas florestais, bens materiais e vidas humanas. O incêndio na serra do Caramulo, distrito de Viseu, já provocou a morte de uma jovem bombeira de Alcabideche e feriu com gravidade outro elemento da corporação do Estoril.
Mais informações em Publico.pt

Observação astronómica em directo na internet: pode ver um asteróide potencialmente perigoso, a explosão de uma estrela (nova) e Neptuno

Diagrama mostrando a órbita do asteróide 2013 QR1 (em azul), que passa pela Terra neste domingo (25 de Agosto), a uma distância de 1,8 milhões de milhas (3 milhões km) - Crédito: NASA

Um enorme asteróide, 2013 QR1, passa próximo da Terra na manhã deste domingo (25 de Agosto), pelas 4:37 h (GMT) , a uma distância segura de cerca de 3 milhões de Km.
A rocha espacial, com cerca de 250 metros de largura, foi descoberta apenas a 16 de Agosto deste ano e é considerada um "asteróide potencialmente perigoso". É monitorizada pelos cientistas que pretendem saber se ela poderá representar uma futura ameaça para a Terra.
O Projeto Telescópio Virtual transmite, ao vivo, a passagem deste asteróide pela Terra, em duas sessões. A primeira aconteceu ontem (24 de Agosto), e a próxima será este domingo (25 de Agosto), pelas 18:30h (GMT) ou 19:30h (em Lisboa).
Mais tarde, na noite de domingo, a página web Slooh Space Camera irá mostrar imagens em tempo real da explosão de uma estrela (Nova Delphinus 2013) recentemente descoberta na galáxia espiral M74, e que ainda se apresenta muito brilhante.
A nova Nova Delphinus 2013 foi vista, pela primeira vez, na constelação de Delphinus (The Dolphin) pelo astrónomo amador japonês Koichi Itagaki, em 14 de Agosto e rapidamente confirmada por outros astrónomos. As Novas são estrelas que sofrem uma erupção poderosa, tornando-as tão luminosas que aparecem repentinamente brilhando no céu nocturno, onde antes nada se via.
A transmissão começará na noite deste domingo pelas 10 horas p.m. EDT (2:00 GMT) ou 3:00 h de Lisboa, em 26 de Agosto).

O site Slooh Space Camera irá transmitir, também, imagens em tempo real de Neptuno, o gigante planeta gasoso azul mais distante do Sistema Solar.
Recentemente, o Telescópio Espacial Hubble revelou uma nova e pequena lua (19 Km de Largura), aumentando para 14 os satélites conhecidos do gigante Neptuno.
A tramsmissão ao vivo será na noite de segunda-feira/terça-feira, com início pelas 2:00h (GMT) ou 3:00h (hora de Lisboa, em 27 de Agosto), e durante cerca de uma hora. Esta transmissão coincide com a oposição do planeta Neptuno, em que se verifica o alinhamento cósmico entre o planeta e a Terra no céu nocturno, e o gigante azul se encontra mais próximo do nosso planeta. Há mais de meio século que ele não chegava tão perto!
Fonte: Space.com

sábado, 24 de agosto de 2013

Observar auroras boreais em casa

Aurora boreal em Muonio, na Finlândia - Crédito: NASA/Thomas Kast

Se é apreciador de auroras boreais, agora tem uma oportunidade de observá-las através da internet, comodamente instalado na sua casa. Não é o mesmo que observar o fenómeno em directo, mas nem todos vivem ou podem deslocar-se às regiões polares onde acontecem estes espectáculos de luz e cor da natureza.
Está prevista a transmissão em directo de auroras desde a Gronelândia, via online, com início pelas 2 horas desta madrugada de sábado para domingo (25 de Agosto, hora de Lisboa), através dos sites live.gloria-project.eu ou sky-live.tv.
É uma iniciativa do projecto Gloria - Global Robotic-telescopes Intelligent Array - uma rede mundial de telescópios à qual se pode aceder gratuitamente através da Internet, e que tem como objectivo promover a astronomia entre o público.
A transmissão das auroras é garantida por uma equipa chefiada pelo astrofísico espanhol Miquel Serra-Ricart que, pelo segundo ano consecutivo, se deslocou ao sul da Gronelândia. Em 2012 a transmissão em directo das auroras boreais teve 15 mil espectadores online.

Telescópio Hubble capta movimento de jacto de plasma quente lançado por buraco negro

 

Este vídeo começa com uma visão das estrelas e galáxias na constelação de primavera Virgem , e com uma aproximação da galáxia elíptica gigante M87, que fica perto do centro do aglomerado de galáxias de Virgem.
Bem no interior da galáxia, encontra-se um jacto de alta velocidade de plasma quente ejectado por um supermassivo buraco negro, quase à velocidade da luz. Este vídeo time-lapse do Telescópio Espacial Hubble capta o movimento do jacto durante um período de tempo de 13 anos.
Fonte: HubbleSite

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Degelo do Árctico não deve quebrar valores recorde este ano, segundo cientistas da NASA

 

O vídeo mostra o degelo diário do mar Árctico e as alterações sazonais da cobertura de gelo em terra, entre 16 de Maio e 15 de Agosto de 2013.
O degelo marinho no Ártico está a caminho do seu "mínimo", anual, a altura em que a calota de gelo flutuante cobre menos do Oceano Ártico do que em qualquer outro período do ano, o que acontece por volta de meados de Setembro.
Os cientistas consideram pouco provável que o degelo deste verão possa atingir um valor recorde, embora as taxas de fusão deste ano estejam de acordo com o declínio sustentado da cobertura de gelo do Árctico, observado pela NASA e outros satélites ao longo das últimas décadas.
A cobertura de gelo do Oceano Árctico media 5,83 milhões de quilómetros quadrados, em 21 de Agosto de 2013. Na mesma data, em 2012, a menor extensão de gelo do mar Árctico registada foi 4,34 milhões de quilómetros quadrados. Nesta mesma data, mas em 1996, foi registada a maior extensão de gelo que cobria 8.200 mil quilómetros quadrados do Oceano Árctico.
A dinâmica de verão da calota de gelo do Árctico tem sido objecto de muita atenção nos últimos anos, atendendo a que o tamanho da extensão mínima tem vindo a diminuir rapidamente. Em 16 de Setembro de 2012, o gelo do mar Árctico atingiu a sua menor extensão já registada por satélites, 3.41 milhões de quilómetros quadrados. Isto é cerca de metade do tamanho da extensão média em 1979-2010.
Fonte: NASA

Telescópio Spitzer há dez anos no espaço

Espectacular imagem da nebulosa Helix, captada em infravermelho pelo Telescópio Espacial Spitzer, da NASA. Chama a atenção as suas cores vivas e estranha semelhança com um olho gigante. Na realidade, trata-se de uma nebulosa planetária, localizada a cerca de 700 anos-luz, na constelação de Aquário. As nebulosas planetárias são restos de estrelas que eram semelhantes ao nosso Sol. Quando morrem, estas estrelas atiram para o espaço as suas camadas gasosas exteriores. Estas camadas são aquecidas pelo núcleo quente da estrela morta, chamada de anã branca, e brilham com as cores de infravermelho e visível. O nosso próprio Sol irá transformar-se numa nebulosa planetária quando morrer, dentro de cinco biliões de anos. Nesta visão infravermelha do Spitzer, a nebulosa Helix parece mais o olho de um monstro verde, onde a luz infravermelha das camadas gasosas exteriores está representada em tons azuis e verdes. A anã branca é visível como um pequeno ponto branco no centro da imagem. A cor vermelha no meio do olho indica as camadas finais de gás que explodiram quando a estrela morreu. O pequeno círculo vermelho brilhante no centro é o brilho de um disco de poeira que circunda a anã branca - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Univ.of Ariz.

Após 10 anos no espaço, o Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, continua a observar o lado escuro do universo com os seus olhos infravermelhos.
Lançado a 25 de Agosto de 2003, a partir do Cabo Canaveral, na Flórida, Spitzer é o maior telescópio infravermelho no espaço, o que lhe permite ver o lado mais distante, frio e poeirento do universo. Muitas áreas do espaço estão cheias de nuvens de gás e de poeira que bloqueiam a luz visível. A radiação infravermelha consegue passar através destas nuvens, deixando observar, por exemplo, estrelas em formação, o centro das galáxias e a formação de novos sistemas solares.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Ilusão de óptica cósmica numa imagem do Hubble


À primeira vista, esta imagem do telescópio Hubble parece mostrar duas gigantes galáxias entrelaçadas uma na outra numa fusão cósmica para formar uma só. No entanto, é apenas uma questão de perspectva.
Por acaso, estas galáxias parecem estar alinhadas do ponto de vista da Terra e do Hubble. Em primeiro plano, está a galáxia anã irregular PGC 16389 - vista como uma nuvem de estrelas - que encobre parte da sua galáxia vizinha APMBGC 252 125-117, que aparece de perfil e se encontra mais distante.
A imagem do Hubble mostra, também, outras galáxias ainda mais distantes, incluindo uma em espiral vista de frente, no lado direito.
Crédito: ESA/Hubble & NASA, Acknowledgement: Luca Limatola

NASA vai reactivar a sonda WISE para caçar asteróides

Ilustração da sonda Wide-field Infrared Survey Explorer ou WISE, na sua órbita à volta da Terra. Em Setembro de 2013, os engenheiros da NASA vão tentar activar novamente a nave para caçar mais asteróides e cometas, integrada no projeto chamado NEOWISE - Crédito: NASA / JPL-Caltech

A NASA vai reactivar a sua nave espacial WISE caçadora de asteróides para ajudar a identificar objectos potencialmente perigosos perto da Terra, assim como aqueles adequados para missões de exploração de asteróides.
A sonda Wide-field Infrared Survey Explorer ou WISE que descobriu e caracterizou milhares de asteróides em todo o sistema solar, antes de ser colocada em hibernação, voltará ao serviço por mais três anos, a partir de Setembro. O objectivo é descobrir e caracterizar objectos próximos da Terra (NEOs), isto é, rochas espaciais que podem ser encontradas em órbita dentro de 45.000 mil km do percurso da Terra à volta do Sol. A agência espacial americana prevê que o WISE possa descobrir cerca de 150 novos NEOs e, ainda, caracterizar as propriedades, como o tamanho, albedo e propriedades térmicas, de outros 2.000.

Cratera Debussy, em Mercúrio, em homenagem ao grande compositor francês

Cratera Debussy com os seus raios impressos na superfície do planeta Mercúrio. Imagem captada pela sonda MESSENGER, em 29 de Março de 2011 - Crédito: NASA/Messenger

Esta quinta-feira, 22 de Agosto de 2013, marca os 151 anos de nascimento de Claude Debussy, compositor clássico e pianista francês de renome em todo o mundo.
Em homenagem ao grande músico impressionista, o seu nome foi dado a uma cratera de Mercúrio, em Março de 2010. A cratera Debussy, com mais de 80 Km de diâmetro, possivelmente resultou da colisão de um meteoro, chamando a atenção por causa dos seus raios proeminentes brilhantes, que se estendem por centenas de quilómetros em todo o planeta. O objecto que impactou provavelmente teria entre 4 a 8 Km de diâmetro.
As primeiras imagens da cratera Debussy, obtidas por uma nave espacial, foram captadas pela sonda MESSENGER, durante o segundo sobrevôo de Mercúrio, revelando com muito detalhe Debussy e as centenas de milhares de raios que dela partem.
Em 18 de Março de 2011 (UTC), MESSENGER tornou-se a primeira nave espacial a orbitar Mercúrio, o planeta do Sistema Solar mais perto do Sol.
Mas, a melhor homenagem que se pode fazer a Debussy neste dia é ouvir a sua música, por exemplo a famosa "Clair de Lune". 
Fonte: NASA/Messenger

A Lua e o fogo de artifício

A Lua durante a exibição de fogo de artifício, nas festas da cidade de Bragança, Portugal, na noite de 21/22 de Agosto de 2013.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Terra acena e sorri para Saturno ao ser fotografada pela sonda Cassini

Pessoas de todo o mundo - mais de 40 países e 30 estados dos EUA - compartilharam mais de 1.400 imagens de si mesmos como parte da onda em Saturno, um evento organizado pela missão Cassini da NASA - Crédito: NASA / JPL-Caltech

Como parte do evento "Wave at Saturn" (Onda em Saturno) organizado pela equipa de cientistas que fazem parte da missão Cassini, da NASA, pessoas de mais de 40 países em todo o mundo e 30 estados dos Estados Unidos compartilharam mais de 1.400 imagens delas próprias em celebração.
O evento, em 19 de Julho de 2013, marcou o dia em que a sonda Cassini se voltou em direcção à Terra e fotografou o nosso planeta e toda a sua vida e, agora, faz parte de um mosaico maior do sistema de Saturno.
Homenageando toda a humanidade, a equipa da missão Cassini reuniu e fez uma colagem com as imagens compartilhadas, tendo como base uma imagem da Terra.
"Obrigada a todos vocês, próximos e distantes, velhos e jovens, que se juntaram à missão Cassini para marcar a primeira vez que os habitantes da Terra souberam, com antecedência, que a sua imagem estava a ser captada desde distâncias interplanetárias", disse Linda Spilker, cientista do projeto Cassini no Jet Propulsion Laboratory da NASA, em Pasadena, na Califórnia.
"Como a Terra é muito pequena nas imagens da Cassini para poder distinguir individualmente qualquer ser humano, a missão fez esta colagem para que possamos celebrar todas as mãos acenando, pernas erguidas, rostos sorridentes e obras de arte".
Fonte: NASA

Olinguito, o mamífero carnívoro terrestre recentemente descoberto na América

O Olinguito, habita as florestas da Colômbia e do Equador (reprodução)

Chama-se olinguito e é a primeira nova espécie de carnívoro a ser identificada no hemisfério ocidental, em 35 anos.
Ao abrir uma gaveta com peles e ossos de animais, no Museu de História Natural do Instituto Smithsonian, nos EUA, o zoologista Kristofer Helgen encontrou os restos de uma espécie desconhecida da ciência. Depois de alguns anos de investigação, o cientista identificou o olinguito, uma nova espécie de mamífero carnívoro. Há 35 anos que os cientistas não descobriam uma nova espécie de carnívoro no continente americano. A descoberta é considerada extremamente rara no século 21 (vídeo sobre a descoberta do olinguito).
Com cerca de 35 centímetros de comprimento, o olinguito pertence à família dos guaxinins e vive em florestas na Colômbia e no Equador. O seu nome científico, Bassaricyon neblina, é uma referência às florestas que habita e onde há neblinas frequentes, embora também tenha a ver com o facto de não ter sido visto até agora.
O animal é um mamífero carnívoro que se alimenta-se de insectos, mas sobretudo fruta. A sua classificação não resulta de ele comer carne, mas por pertencer à ordem Carnivora, onde também se incluem os felinos, cães e ursos, por exemplo.
Até ao momento, os cientistas apenas catalogaram uma parte das variadas formas de vida do nosso planeta. São descobertas regularmente novas espécies de insectos, vermes parasitas, bactérias e vírus. No entanto, a descoberta de novos mamíferos são raras.
"Isto recorda-nos que o mundo ainda não foi totalmente explorado e que a era das descobertas está longe de acabar", diz Helgen. "O olinguito faz-nos pensar: o que mais haverá por aí?"
Fonte: BBC Brasil e Publico.pt

Telescópio Hubble explora a origem das galáxias do Universo actual

Ilustração com imagens de galáxias actuais organizadas na forma da sequência de Hubble. O diagrama descreve e separa as galáxias de acordo com a sua morfologia: em espiral (S), elíptica (E) e lenticular (S0). À esquerda do diagrama estão as elípticas, com galáxias lenticulares no meio, e as espirais aparecem nos ramos à direita. As galáxias espirais no ramo inferior apresentam barras no seu centro (galáxia espiral barrada). O nosso universo local exibe grandes galáxias, totalmente formadas e com formas complexas - Crédito: NASA, ESA, M. Kornmesser

As galáxias são importantes blocos de construção fundamentais do Universo. Os astrónomos utilizaram observações do telescópio espacial Hubble para explorar a evolução galáctica no início do universo, e estudar a anatomia de galáxias, pelo menos 1 bilião de anos após o Big Bang.
Os cientistas estudaram os tamanhos, formas e cores de galáxias distantes de mais de 80% da história do Universo. As galáxias actuais apresentam uma variedade de formas diferentes, e são classificados através de um sistema conhecido como a sequência de Hubble (sugerida porEdwin Hubble)
Os astrónomos descobriram que há 11 biliões de anos atrás as galáxias já mostravam esta mesma sequência. Embora pequenas e em processo de formação, a anatomia de galáxias, quando o Universo ainda era muito jovem, não é diferente de galáxias do Universo actual.

Nuvens noctilucentes e auroras


Bonito vídeo de Maciej Winiarczyk sobre nuvens noctilucentes e auroras.
As nuvens noctilucentes ou nuvens mesosféricas polares são nuvens nocturnas muito brilhantes, localizadas nas altas camadas da atmosfera das regiões polares, a cerca de 80 Km de altura, onde também ocorrem as auroras.
Ao contrário das outras nuvens, formadas na maioria por gotinhas de água, as nuvens noctilucentes são compostas por cristais de gelo extremamente pequenos, visíveis apenas quando iluminados pela luz do sol abaixo do horizonte, logo depois do pôr-do-sol, enquanto as camadas mais baixas da atmosfera estão na sombra da Terra. Podem ser observadas nos meses de verão, em latitudes entre 50 ° e 70 ° a norte e sul do equador.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Esta noite brilha a Lua Azul


Hoje, 20 de Agosto de 2013, a Lua apresenta-se na sua fase de Lua Cheia. Na realidade, ela só fica mesmo cheia esta noite à 2:45H de 21 de Agosto (hora de Lisboa).
Mas, a Lua Cheia deste mês é também uma Lua Azul, nome que nada tem a ver com a sua cor real. Ocasionalmente, o nosso satélite pode aparecer com cor azulada devido à existência de cinzas e fumos na atmosfera superior resultantes de incêndios florestais ou erupções vulcânicas.
A lua cheia desta noite é uma Lua Azul, não por ser a segunda lua cheia de Agosto (só tem uma ) mas porque é a terceira lua cheia de uma estação com quatro. Este ano, o verão no hemisfério norte tem quatro luas cheias, quando a maioria das estações do ano tem apenas três.
Historicamente, há duas definições diferentes de uma lua azul. A Lua Azul desta noite tem uma classificação técnica, que já existe desde 1937 (Almanaque dos Agricultores do Maine, já extinto). No entanto, é mais comum considerar a Lua Azul como a segunda lua cheia de um mês (pois a maioria dos meses tem apenas uma lua cheia). Esta segunda definição resultou de uma interpretação incorreta publicada num artigo científico na revista "Sky e Telescope", em 1943, erro esse que acabou por ser adoptado ao longo dos anos.
Fonte: Space.com

domingo, 18 de agosto de 2013

Cães invisíveis de rua vistos pela primeira vez

ESTOY AQUÍ Intervención Urbana / I AM HERE Urban Intervention from Felipe Carrasco G. on Vimeo.

O vídeo mostra a iniciativa de dois corajosos e solidários estudantes chilenos que decidiram chamar a atenção para os cães de rua, que vivem esquecidos e ignorados nas nossas cidades. Para os tornar visíveis, Violeta Caro Pinda e Felipe Carrasco Guzman amarraram balões nos animais e onde escreveram mensagens como "abraça-me", "brinca comigo" e "não me deixes", apelando ao carinho e compreensão das pessoas para os nossos melhores e mais leais amigos.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Avaria irreparável do telescópio Kepler põe fim à sua missão de caçar exoplanetas semelhantes à Terra

Ilustração do telescópio espacial Kepler, o "caçador de exoplanetas" - Crédito: NASA

Depois de realizar vários testes, a NASA anunciou esta quinta-feira que desistiu de tentar restaurar o pleno funcionamento do telescópio espacial Kepler. No entanto, ainda poderá ser utilizado em novas pesquisas científicas, dentro das suas condições actuais.
Desde que foi lançado para o espaço, em 2009, o Kepler tem por missão procurar planetas com condições parecidas às da Terra noutros sistemas solares. Mas, duas das quatro peças que permitem ao telescópio apontar com precisão para uma dada direcção e manter-se estável deixaram de funcionar – a primeira em Julho de 2012 e a segunda em Maio passado.
Falharam todas as tentativas de reparar pelo menos uma das peças avariadas e, por isso, o telescópio Kepler não pode executar a missão para que foi construído. E assim termina a busca de planetas como a Terra noutros sistemas solares.
Kepler completou a sua missão principal, em Novembro de 2012, estando em missão prolongada até 2016. No entanto, a nave espacial precisa pelo menos de três dessas peças essenciais (rodas de uma espécie de giroscópio) funcionando correctamente, para poder continuar a procurar exoplanetas do tamanho da Terra, orbitando estrelas como o nosso Sol, dentro da chamada zona habitável - região à volta da estrela onde a temperatura superficial do planeta permite a existência de água líquida.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Robô Curiosity observa as luas de Marte passando em frente uma da outra


Observando o céu nocturno marciano, o robô Curiosity captou uma série de imagens onde a maior das duas luas de Marte, Phobos, passa directamente na frente da menor, Deimos.
As 41 imagens do vídeo são vistas em maior velocidade, e nelas são claramente visíveis grandes crateras em Phobos. É a primeira vez que uma missão robótica na superfície de Marte consegue captar uma lua a eclipsar outra.
Phobos orbita muito lentamente e está mais próximo de Marte, muito mais perto de Marte que a nossa Lua está da Terra, apesar de ter um diâmetro inferior a um por cento do diâmetro da Lua (Terra). Visto a partir da superfície de Marte, Phobos parece ter metade da largura da nossa lua observada da Terra.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

NASA divulga órbitas de asteróides potencialmente perigosos (PHAs)

O gráfico mostra as órbitas (em cor azul) dos asteróides potencialmente perigosos, cerca de 1400 no início de 2013. A imagem mostra, apenas, os trajectos no sistema solar interior. A órbita da Terra está representada a branco - Crédito: NASA/Photojournal

A NASA divulgou o mapa de "asteroides potencialmente perigosos" designados por PHAs. Nele estão representadas as órbitas de mais de 1.400 desses corpos celestes já conhecidos e cujas trajectórias passam muito perto da Terra.
Os PHAs são considerados perigosos porque são bastante grandes (pelo menos 140 metros de largura) e as suas órbitas os aproximam demasiado da órbita do nosso planeta (dentro de 7,5 milhões de quilómetros). No entanto, de acordo com os cientistas, esta classificação não significa que um desses asteróides vai impactar a Terra. Embora perigosos, não constituem "uma ameaça preocupante para os próximos cem anos".
A observação e o estudo deste tipo de asteróides permite aos cientistas calcular as suas órbitas com mais rigor, facilitando previsões mais precisas sobre futuras aproximações e probabilidades de impacto.
Fonte: NASA/Photojournal e Space.com

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nuvens brilham nas noites de verão sobre a Suécia


O vídeo de P-M Hedén mostra bonitas nuvens noctilucentes, de cor azul eléctrico, que brilham no céu nocturno da Suécia neste verão de 2013.
As nuvens noctilucentes, também conhecidas por nuvens polares mesosféricas, são as mais brilhantes que predominam nas camadas de nuvens polares - o seu nome significa luzes nocturnas. São formadas por cristais de água gelada na parte mais alta da atmosfera. Podem ser vistas ao amanhecer ou anoitecer, normalmente nos meses de verão e em latitudes entre os 50º e 70º ao norte e sul do equador.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Se existe vida em condições extremas na Terra, também poderá existir vida noutros planetas


Para melhor entender a possibilidade de existência de vida noutros planetas, cientistas britânicos, do Centro de Astrobiologia da Universidade de Edimburgo, investigam os microorganismos que vivem na Mina de Boulby, no nordeste da Inglaterra.
O interior da mina, escuro e cheio de água e sal, constitui um ambiente extremo para a vida, com características semelhantes ao que deve existir noutros planetas. A pequena lua gelada de Júpiter, Europa, tem um mar salgado por baixo da crosta de gelo superficial.
Os investigadores acreditam que o estudo destes seres microscópicos, vivendo em condições tão extremas, pode ajudar a descobrir se existe vida para além do nosso planeta.
Fonte: ÚltimoSegundo

Link relacionado
Robô Curiosity encontra condições favoráveis à vida no passado de Marte

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Nave de carga japonesa chega à Estação Espacial Internacional

Tendo ao fundo o nosso bonito planeta Terra, a nave de carga japonesa HTV-4 é capturada pelo braço robótico da Estação Espacial Internacional, ajudando-a na acoplagem ao laboratório espacial, onde permanecerá algum tempo.
A quarta nave não tripulada HTV-4 ou "Kounotori" ("cegonha branca", em japonês) chegou, esta sexta-feira (9 de Agosto) à estação orbital, transportando cerca de 3,6 toneladas de material científico, equipamentos e provisões para a tripulação. Foi lançada a partir do Centro Espacial de Tanegashima, no sul do Japão, em 3 de Agosto.
No início de Setembro, o cargueiro espacial será preenchido com lixo, separado da estação espacial e enviado para ser queimado na atmosfera da Terra.
Fonte e Crédito de imagem: NASA

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

NASA já discute o que será necessário para um potencial pouso de missão robótica na lua Europa de Júpiter

Ilustração mostrando o gigante planeta gasoso Júpiter visto a partir da superfície gelada e irregular da sua lua Europa, em primeiro plano - Crédito: NASA / JPL-Caltech

A maior parte dos conhecimentos que os cientistas têm sobre a lua Europa, do gigantte Júpiter, resultou dos voos rasantes da sonda Voyager 2, da NASA, em 1979, e da sonda Galileu na segunda metade de 1990.
Os cientistas descobriram um planeta fracturado, coberto de gelo e com indícios de um oceano de água líquida debaixo da sua superfície, um ambiente que poderia ser favorável à vida microbiana.
Uma equipa de cientistas da NASA publicou um novo estudo na revista Astrobiology, onde se discute as questões mais importantes a resolver, no caso de uma missão pousar na superfície de Europa.
"Se um dia os humanos enviarem uma sonda robótica para a superfície de Europa, precisamos saber o que procurar e que ferramentas levar", disse Robert Pappalardo, principal autor do estudo, no Jet Propulsion Laboratory da NASA, Pasadena, Calif . "Ainda há muito que fazer antes de poder pousar na Europa, mas estudos como estes ajudam a concentrar-nos nas tecnologias adequadas para nos levarem até lá, e sobre as informações necessárias que ajudarão a escolher os possíveis locais de pouso. Europa é o lugar mais provável no nosso sistema solar, além da Terra, para ter vida actualmente, e uma missão no solo seria a melhor forma de procurar sinais de vida".
Fonte: NASA

Links relacionados:
Europa, lua de Júpiter, pode esconder grandes lagos de água líquida sob o gelo

terça-feira, 6 de agosto de 2013

NASA usa instrumento científico para cantar os Parabéns ao robô Curiosity pelo primeiro aniversário em Marte

 

Em 6 de Agosto de 2012 (UTC), o robô Curiosity, da NASA, pousou em Marte. Para festejar o primeiro aniversário do robô no planeta vermelho, os engenheiros do Goddard Space Flight Center usaram o Instrumento de Análise de Amostras em Marte (SAM) para "cantar" os Parabéns ao Curiosity.
Play it again, SAM!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Astrónomos fotografam o exoplaneta de menor massa em torno de uma estrela semelhante ao Sol

Exibindo uma cor magenta escura resplandecente, o recém-descoberto exoplaneta GJ 504B tem cerca de quatro vezes a massa de Júpiter, o que faz dele o planeta de menor massa já fotografado diretamente em torno de uma estrela como o Sol. Crédito: NASA Goddard Space Flight Center / S. Wiessinger

Utilizando dados infravermelhos do Telescópio Subaru, no Havaí, uma equipa internacional de astrónomos fotografou um planeta gigante orbitando a brilhante estrela GJ 504.
Os pesquisadores acham que o novo mundo, denominado GJ 504b, é cerca de quatro vezes mais massivo do que Júpiter e semelhante em tamanho, o que o torna o planeta de menor massa já detectado em torno de uma estrela como o sol, através de imagem directa.
"Se pudéssemos viajar para esse planeta gigante, veríamos um mundo ainda brilhando devido ao calor de formação com cor de cereja escura/magenta", disse Michael McElwain, que participou da descoberta e cientista do Goddard Space Flight Center, da NASA, em Greenbelt, Md. No entanto, "a nossa câmera de infravermelho revela que a sua cor é muito mais azul do que outros planetas fotografados, o que pode indicar que tem uma atmosfera com menos nuvens."
O exoplaneta GJ 504b orbita a sua estrela a cerca de nove vezes a distância de Júpiter ao Sol. A estrela G0 504 é do tipo G0, que é um pouco mais quente do que o Sol e fracamente visível a olho nu, na constelação de Virgem, a 57 anos-luz de distância. Os cientistas estimam que o sistema tem cerca de 160 milhões anos.
Os resultados da investigação serão publicados numa próxima edição do Astrophysical Journal
Fonte: NASA

Primeiro hambúrger de laboratório foi cozinhado e provado em Londres

Hamburger de carne de vaca criada no pasto, considerado por muitos um dos responsáveis por variados problemas de saúde, por ser consumido em excesso, para além dos problemas ambientais provocados pela criação de gado - Crédito: wikipédia

O primeiro hambúrguer obtido em laboratório foi cozinhado e provado, nesta segunda-feira em Londres, por dois voluntários. Estes acharam que parecia carne, mas não apreciaram o sabor, que era diferente.
Uma equipa de cientistas holandeses liderada pelo professor Mark Post, da Universidade de Maastricht, na Holanda, criou o hambúrger a partir de células estaminais extraídas do músculo de vacas. Com cerca de 142 gramas, demorou três meses a crescer numa placa de Petri, um projecto de investigação que custou 250 mil euros.
De acordo com os pesquisadores, a carne artificial pode ser uma forma sustentável de atender uma procura cada vez maior à medida que a população global aumenta, reduzindo os custos ambientias, ao nível do consumo de energia, de água e dos gases com efeito de estufa libertados pelo gado.
Se a produção de carne em laboratório se tornar possível em grande escala, a equipa diz que poderá haver carne artificial à venda nos supermercados entre 10 a 20 anos.
Mas os críticos dizem que comer menos carne é uma maneira mais fácil de resolver os problemas de escassez de alimentos previstos. Talvez seja mais fácil mas é, sem dúvida, mais saudável!
Fonte: BBCnews e Publico.pt

A sonda MESSENGER afastou-se da Terra, há oito anos


Há oito anos, a sonda MESSENGER captou imagens espectaculares da Terra, durante a sua passagem pelo nosso planeta, na viagem em direcção a Mercúrio. O vídeo segue a Terra girando à medida que vai ficando mais distante.
As imagens que mostram o ponto de vista da MESSENGER, enquanto se afastava, foram captadas ao longo de 24 horas, começando em 2 de Agosto de 2005, com a nave a 65.598 Km acima da América do Sul, e terminaram já a 3 de Agosto, com a sonda a 435.885 Km da Terra, mais longe do que a órbita da Lua.
Actualmente, a sonda MESSENGER encontra-se em órbita de Mercúrio, tendo concluído recentemente o primeiro mapa completo da sua superfície, que mostra o planeta como uma esfera giratória colorida. No entanto, a MESSENGER ainda não esqueceu o seu planeta de origem, e enviou também uma imagem da Terra e da Lua, dois minúsculos pontos brancos vistos a partir de Mercúrio.
O vídeo constitui a Astronomy Picture of the Day ou APOD (Imagem Astronómica do Dia).

domingo, 4 de agosto de 2013

O Galo de Barcelos foi ao espaço

Galo de Barcelos num dos momentos da sua viagem espacial, com uma bela vista do Planeta Azul (reprodução)

Em 27 de Julho de 2013, o Galo de Barcelos foi ao espaço, subindo a mais de 33.000 metros na estratosfera.
O projecto foi uma iniciativa de Marco Neiva, com suporte técnico do projecto Balua e da Associação de Artesãos de Barcelos.
Este vídeo do youtube mostra os preparativos de lançamento e recuperação, assim como as magníficas imagens da viagem espacial de um dos símbolos portugueses mais conhecidos. A HelloKitty também já viajou no espaço!
Um viva aos entusiastas do projecto e ao sistema de geolocalização que permitiu encontrar o nosso galinho na Galiza, em Espanha, onde aterrou depois do voo espacial.

Japão envia robô humanóide que fala para a Estação Espacial Internacional

O robô Kirobo move-se como um humano e fala japonês. Neste momento, viaja a caminho da ISS para ajudar e fazer companhia aos seus tripulantes (reprodução).

A agência espacial japonesa (Japan Aerospace Exploration Agency) ou JAXA lançou com êxito, neste sábado (3 de Agosto de 2013 - 20:48 h em Lisboa), mais uma nave espacial de carga com destino à Estação Espacial Internacional (ISS), onde deve chegar em 9 de Agosto.
Para além de cerca de cinco toneladas de equipamentos científicos e alimentos, a bordo segue um pequeno robô humanóide, Kirobo, o "robô-astronauta" para ajudar e fazer companhia à tripulação do laboratório espacial (vídeo falado em português).
O pequeno Kirobo - cerca de 34 centímetros - desenvolvido pela Universidade de Tóquio, move-se como um humano, fala japonês e pode reconhecer caras e registar imagens. Kirobo tem um robô gémeo, Mirata - uma cópia - que dará o seu apoio a partir de Terra, enquanto ele é o primeiro humanóide que fala a viajar no espaço. Faz parte de um projecto com o objectivo de comprovar o apoio emocional que um robô poderá proporcionar aos astronautas, em futuras viagens espaciais de longa duração.
O nome de Kirobo resulta de uma combinação da palavra japonesa "Kibo" - que significa esperança - e a palavra "robô". Foi escolhido entre mais de 2.452 sugestões de entusiastas do projecto.
Espera-se que Kirobo possa manter uma conversa com o veterano astronauta nipónico Koichi Wakata, que deverá chegar à ISS em Novembro.
A nave não tripulada HTV-4 (Kounotori 4), a quarta nave de reabastecimento japonesa, foi lançada em órbita a partir da base de Tanegashima, no sul do Japão. No seu interior leva, também, uma câmara de ultra alta definição da televisão pública japonesa, para filmar a passagem do cometa Ison, em Dezembro próximo.
Fonte: Euronews

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O primeiro ano do robô Curiosity em Marte em dois minutos


 Em 6 de Agosto de 2012, o robô Curiosity, da NASA entusiasmou muita gente, em todo o mundo, com o seu espectacular pouso na cratera de Gale, em Marte.
O vídeo mostra, em dois minutos, por onde tem andado o robô na sua deslocação na superfície do planeta, para além da actividade do seu braço robótico na recolha de amostras do solo marciano, escavação e perfuração de rochas para analisar, neste primeiro ano no planeta vermelho, um ano terrestre com 365 dias. O ano marciano é diferente, tem 687 dias terrestres.
O ponto de vista do Curiosity foi obtido a partir de 548 imagens de uma câmara "olho de peixe", colocada na sua frente, e captadas entre Agosto de 2012 e Julho de 2013.