quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Telescópio Hubble explora a origem das galáxias do Universo actual

Ilustração com imagens de galáxias actuais organizadas na forma da sequência de Hubble. O diagrama descreve e separa as galáxias de acordo com a sua morfologia: em espiral (S), elíptica (E) e lenticular (S0). À esquerda do diagrama estão as elípticas, com galáxias lenticulares no meio, e as espirais aparecem nos ramos à direita. As galáxias espirais no ramo inferior apresentam barras no seu centro (galáxia espiral barrada). O nosso universo local exibe grandes galáxias, totalmente formadas e com formas complexas - Crédito: NASA, ESA, M. Kornmesser

As galáxias são importantes blocos de construção fundamentais do Universo. Os astrónomos utilizaram observações do telescópio espacial Hubble para explorar a evolução galáctica no início do universo, e estudar a anatomia de galáxias, pelo menos 1 bilião de anos após o Big Bang.
Os cientistas estudaram os tamanhos, formas e cores de galáxias distantes de mais de 80% da história do Universo. As galáxias actuais apresentam uma variedade de formas diferentes, e são classificados através de um sistema conhecido como a sequência de Hubble (sugerida porEdwin Hubble)
Os astrónomos descobriram que há 11 biliões de anos atrás as galáxias já mostravam esta mesma sequência. Embora pequenas e em processo de formação, a anatomia de galáxias, quando o Universo ainda era muito jovem, não é diferente de galáxias do Universo actual.
Ilustração com imagens de galáxias, como eram há 11 biliões de anos, organizadas na forma da sequência de Hubble. O diagrama descreve e separa as galáxias de acordo com a sua morfologia: em espiral (S), elíptica (E) e lenticular (S0). À esquerda do diagrama estão as elípticas, com galáxias lenticulares no meio, e as espirais aparecem nos ramos à direita. As galáxias espirais no ramo inferior apresentam barras no seu centro. A esta distância (11 biliões de anos), as galáxias eram pequenas e ainda em processo de formação, mas com uma anatomia semelhante às actuais - Crédito: NASA, ESA, M. Kornmesser 

A sequência de Hubble classifica as galáxias de acordo com a sua morfologia e actividade de formação de estrelas, organizando-as por formas em espiral, elípticas e formas irregulares com braços que giram, halos difusos e protuberâncias centrais brilhantes.
Estudos anteriores feitos com base na observação com luz visível não foram conclusivos, devido ao alongamento da luz visível detectado em galáxias distantes pela expansão do Universo. Utilizando a luz infravermelha do telescópio Hubble, os astrónomos conseguiram observar como essas galáxias primordiais aparecem normalmente em luz visível (as suas verdadeiras formas), como se não fossem deformadas pela expansão do Universo.
Fonte: Hubble/ESA e HubbleSite

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